O delegado Rodrigo Carneiro Gomes, da Polícia Federal, enviou ofício ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) pedindo explicações formais sobre o relatório que aponta a movimentação financeira atípica do caseiro Francenildo dos Santos Costa. O delegado quer saber quem acionou o Coaf e como o relatório foi produzido antes de ser encaminhado à PF. O relatório do Coaf, produzido inicialmente na Caixa Econômica Federal, foi o ponto de partida do inquérito que apura a origem dos R$ 25 mil em dinheiro recebidos pelo caseiro.
Nesta sexta-feira à tarde, o procurador Vinícius Fermino enviou um parecer à 10ª Vara da Justiça Federal endossando o pedido de trancamento das investigações sobre a origem do dinheiro de Francenildo. O pedido foi formulado pelos procuradores Gustavo Peçanha Velloso e Lívia Tinoco. Para o Ministério Público, não há nada que justifique uma apuração sobre o dinheiro recebido pelo caseiro no período que antecedeu sua ida à CPI dos Bingos.
O delegado Rodrigo Gomes discorda desse ponto de vista. Para ele, é muito importante investigar a movimentação de Francenildo no início deste ano. O parecer que o delegado encaminhou à Justiça defendendo a continuidade das investigações foi considerado "muito bom" pelo diretor-geral da PF, Paulo Lacerda. A decisão sobre as investigações está nas mãos da juíza Maria de Fátima de Paula Pessoa, da 10ª Vara.
-
Lobbies setoriais tentam moldar a reforma tributária
-
Inquérito da PF constrói teoria de associação criminosa destinada a desviar presentes de Bolsonaro
-
Câmara retoma imposto de herança sobre previdência privada na reforma tributária
-
Macron impede vitória do RN, mas o recado das urnas ao seu governo foi claro
Deixe sua opinião