Policiais do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) cumpriram nesta quinta-feira diversos mandados de prisão contra pessoas ligadas ao crime organizado em São Paulo. Entre os detidos está a advogada Maria Cristina Rachado, que tem como cliente Marcos Camacho, o Marcola, apontado pela polícia paulista como chefe da quadrilha que comanda os atentados em São Paulo.
Maria Cristina Rachado é casada com um delegado afastado da polícia paulista. Ela foi ouvida pela CPI do Tráfico de Armas e é acusada de pagar propina a um funcionário terceirizado da Câmara federal para obter depoimentos sigilosos de delegados do Deic, entre eles Ruy Ferraz, da Delegacia de Roubo a Bancos, que comandou a operação desta quinta-feira.
A Secretaria de Segurança Pública ainda não informou o nome dos demais acusados presos.
Numa segunda operação policial contra a facção criminosa que age em São Paulo, policiais do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu na zona leste o traficante Dárcio Cândido da Silva, de 38 anos, acusado de ser homem forte de Marcola na zona leste da capital paulista, suspeito de matar um PM em 2005 e foragido da penitenciária de Pacaembu, no interior do estado. Silva, conhecido como 'Tota', é acusado ainda de pagar rapazes para afixar na zona leste cartazes de apoio ao crime organizado. Com ele foram apreendidas duas cadernetas de contabilidade do crime organizado, toucas ninja e R$ 2.500 em dinheiro.
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