Poupado nas manifestações ocorridas neste domingo (16), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou não ter ficado aliviado nem preocupado.
Os principais alvos dos protestos foram a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também incluíram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o partido dos dois comandantes do Congresso, o PMDB.
Investigado na Operação Lava Jato, Cunha foi pouco citado nas ruas. “Não tem alívio nem preocupação. Sempre disse que manifestação ordeira pode fazer contra mim sem nenhum problema”, disse Cunha nesta segunda-feira (17), após encontro da bancada do Rio com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara.
O deputado afirmou que “qualquer brasileiro deve aplaudir” manifestações pacíficas. Ele disse que os atos ocorreram “de acordo com a democracia”. “Ocorreu de acordo com a democracia. Manifestações ordeiras, pacíficas. Qualquer brasileiro deve aplaudir manifestações desta natureza”, disse ele.
O presidente da Câmara não quis avaliar como fica a situação política do governo federal após os atos. “Não me cabe fazer esse tipo de comentário. Os brasileiros foram às ruas e mostraram suas posições”, declarou.
Rejeição
O índice de rejeição a Cunha entre os participantes do ato na Av. Paulista, em São Paulo, foi de 43%, segundo medição do Datafolha. O índice é bem inferior ao de Renan Calheiros. A atuação do presidente do Senado foi considerada ruim ou péssima para 79% dos manifestantes.
Já a atuação de outro líder peemedebista, o vice-presidente Michel Temer, foi considerada ruim ou péssima por 68% dos presentes no ato, de acordo com a medição do instituto de pesquisa.
Os três peemedebistas eram conhecidos por praticamente todos os presentes na manifestação.
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