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Prefeito de Ibema Antonio Rabel foi preso nesta segunda dentro da Operação Panaceia. | Divulgação/Prefeitura de Ibema
Prefeito de Ibema Antonio Rabel foi preso nesta segunda dentro da Operação Panaceia.| Foto: Divulgação/Prefeitura de Ibema

Em uma nova fase da Operação Panaceia, desencadeada na manhã desta segunda-feira (13), policiais do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam na região Oeste do Paraná o prefeito de Ibema, Antonio Borges Rabel (DEM). Ele é suspeito de receber mensalmente propinas que variavam de R$ 5 mil a R$ 20 mil, pagas por empresas que fornecem medicamentos à prefeitura. O Gaeco investiga ainda fraude na licitação de medicamentos.

O mandado de prisão temporária foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) porque o prefeito tem foro privilegiado. No mês passado seis pessoas suspeitas de participarem do esquema criminoso foram presas, entre elas secretária de Saúde de Ibema, Eunice Vieira de Lara, o secretário de Administração, Valdir Roberto Scheifer e o dono da empresa FernaMed, Gelson Martins Teixeira.

De acordo com Thiago Nobrega, delegado do Gaeco, disse que após buscas foi apreendido farto material que comprovam o comprometimento do prefeito de Ibema com os fatos investigados. Planilhas com valores e comprovantes de transferências bancárias foram apreendidas, entre outros documentos. “Todos envolvendo as empresas de medicamentos que efetuavam pagamentos mensais ao prefeito de Ibema”, diz o delegado. Segundo o Gaeco, o dinheiro era repassado em mãos, diretamente a Rabel.

Ainda de acordo com o delegado, o prefeito mandou destruir provas relacionadas às investigações. No mês passado o Gaeco apreendeu cinco volumes de documentos que foram jogados em um lixão da cidade. A destruição de provas foi o que motivou o Gaeco a pedir a prisão de Rabel. As investigações apontam que há evidências de que a prática já vinha da administração anterior. O Gaeco também informa que o mesmo esquema pode ter sido utilizado em 20 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.

O advogado Gilvano Colombo, defensor de Rabel, disse que não poderia se manifestar porque ainda não teve acesso ao processo que expediu prisão.

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