Presidente da CNI sai em defesa de Pimentel

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, disse nesta quarta-feira (7) que a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) contratou a consultoria do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, para elaborar projetos de desoneração e desenvolvimento que seriam apresentados aos governos estadual e federal. A Fiemg, que era presidida por Andrade, pagou R$ 1 milhão à P-21 Consultoria e Projetos Ltda., empresa da qual Pimentel foi sócio entre 2009 e 2010.

"Contratamos um homem experiente, que vinha do setor privado, formado em economia e que teve uma vivência, uma experiência muito grande no setor público, com projetos e propostas de desenvolvimento. A federação fez um contrato para que essa pessoa nos auxiliasse a preparar projetos e programas de desenvolvimento, projetos e programas que pudessem ser apresentados ao poder público não só do estado, mas do governo federal, para redução de carga tributária, melhoria das condições e do ambiente de trabalho e de investimento", disse Andrade.

O empresário esteve nesta quarta-feira com a presidente, acompanhando a delegação de estudantes do Senai e Senac que participou da Olimpíada Internacional de Educação Profissional. Entre 51 países, a delegação brasileira ficou em segundo lugar, atrás da Coreia, com seis medalhas de ouro, quatro de prata, três de bronze e dez certificados de excelência.

Segundo Andrade, a consultoria de Pimentel foi usada em projetos dos setores de fogos de artifício, de calçados, de vestuário, moveleiro, de joias e gemas. Além disso, Pimentel também fez palestras nas dez regionais da Fiemg e em cidades-pólo da indústria mineira.

"Ele nos deu uma contribuição muito grande pela sua larga experiência como homem público e pela sua experiência como economista e como empresário. Esses são setores em que fizemos trabalho não só baseado nas propostas e na relação com o Pimentel - que na época não era nem prefeito nem ministro - mas também com outros consultores que contratamos naquela época tanto do Brasil como no exterior", afirmou.