O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), defendeu nesta quinta-feira (28) que o partido abra processo disciplinar -que pode resultar em expulsão -, contra os deputados que teriam assinado a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que permite um terceiro mandato para quem exerce o Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos). Segundo o autor do protocolo, Jackson Barreto (PMDB-SE), quatro tucanos assinaram a proposição.
"Os deputados do PSDB que assinaram este golpe serão punidos. Eles vão responder a processo disciplinar no partido. Nós não vamos aceitar isso de jeito nenhum. (...) O Lula querer mais quatro anos para se eternizar no poder é golpe de estado", reagiu o presidente tucano.
Guerra argumentou que a PEC permitindo a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aconteceu "dentro da normalidade" e que o modelo de uma reeleição é adotado em diversos países do mundo. Para ele, aumentar para até 12 anos o período em que uma mesma pessoa fique no poder "não é bom para a democracia."
DEM minimiza
Enquanto o PSDB ameaça com expulsão, o tom do presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), é mais ameno. Para ele, os onze deputados do partido que teriam apoiado a tramitação da PEC fizeram o gesto apenas por "pena" do colega Barreto. Maia não vê motivo para punições.
"É uma PEC que nasce morta porque não existe tempo hábil para votar. Só vai servir para que um deputado tenha seus 15 minutos de fama. Quanto aos deputados do partido que assinaram, isso não significa que vão votar a favor. Não vamos perder energia discutindo isso. Acho que eles só deram o apoio por pena do deputado Jackson Barreto", disse Maia ao G1.
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