Família arrecada valor com site para pagar multa de Genoino
A família do ex-presidente do PT José Genoino informou que conseguiu arrecadar os R$ 667,5 mil necessários para pagar a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal. A multa era de R$ 468 mil, mas o valor foi atualizado pela Justiça. Os parentes do ex-deputado criaram um site no início de janeiro para receber doações. A própria página na internet foi usada para agradecer aos que fizeram a contribuição.
Delúbio Soares saiu da prisão pela primeira vez desde que se entregou à Polícia Federal há pouco mais de dois meses. Por volta de oito horas da manhã desta segunda-feira (20) o ex-tesoureiro do PT chegou ao escritório da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília, onde vai atuar como assessor da direção nacional da entidade. O ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas começou a trabalhar em uma empresa de engenharia.
Condenado a seis anos e oito meses de prisão, além de uma multa de R$ 466,8 mil, Delúbio poderá trabalhar durante o dia, de segunda a sexta-feira. No fim do expediente, ele precisará voltar para o Centro de Progressão Penitenciária. Às 10h30, dois agentes da Secretaria do Sistema Penitenciário do DF saíram do edifício onde fica o escritório da CUT, mas não falaram com a imprensa.
O pedido de trabalho externo feito por Delúbio foi autorizado, na semana passada, pelo juiz Bruno André Silva Ribeiro, da Vara de Execuções Penais. O ex-tesoureiro receberá salário de R$ 4,5 mil. De acordo com a carta de emprego assinada pelo presidente da CUT, Vagner Freitas, o condenado foi contratado por ter experiência na área sindical.
O horário de expediente será das 9h às 18h. Após o serviço, ele deverá retornar ao Centro de Progressão Penitenciária. O ex-tesoureiro atuará no assessoramento da direção nacional da entidade, fazendo elaboração de projetos relacionados com a área sindical, como educação profissional e emprego.
Delúbio e Lamas estavam presos na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, desde novembro do ano passado, mas foram transferidos para o centro de progressão, destinado a detentos que têm autorização para trabalhar durante o dia.
Condenado no mensalão, Pedro Henry pede para trabalhar em IML
O ex-deputado federal Pedro Henry (PP), primeiro condenado do mensalão a receber autorização para trabalhar fora da cadeia, entrou com dois novos pedidos para reduzir ainda mais seu tempo atrás das grades: quer um segundo emprego, aos domingos, e voltar à universidade. Os requerimentos foram apresentados na semana passada e serão analisados pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Geraldo Fidelis. Se a resposta for positiva, Henry irá reduzir em mais da metade as horas semanais que passa na prisão, além de obter o benefício de remissão da pena.
Condenado a 7 anos e 2 meses em regime semiaberto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Henry assumiu há dez dias o cargo de diretor administrativo do Hospital Santa Rosa, o maior da rede privada em Cuiabá, com um salário de R$ 7.500.
De acordo com a autorização da Justiça, o ex-deputado, que é médico legista, pode deixar a cadeia para trabalhar no período das 6h às 19h, nos dias úteis. Aos sábados, trabalha das 6h às 14H. Já aos domingos e feriados não pode sair da prisão.
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