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As defesas do executivo Erton Fonseca, da Galvão Engenharia, e do doleiro Alberto Youssef, presos na carceragem da Polícia Federal no Paraná, em decorrência da Operação Lava Jato, rejeitaram oferta do juiz federal Sérgio Moro de transferência para um presídio estadual.

Moro fez o questionamento durante audiência nesta segunda-feira (9), realizada no âmbito da ação penal contra a Galvão Engenharia.

O juiz argumentou que haveria "supostas reclamações das condições da carceragem da Polícia Federal", sem atribui-las diretamente a Erton e a Youssef, e afirmou que a permanência deles na PF ocorria "no benefício deles".

"De todo o modo, em vista do ocorrido, foi indagada à defesa presente se haveria interesse na transferência do referido acusado [Erton] ao sistema prisional estadual", informa a ata da audiência.Os defensores de ambos informaram ter "preferência" pela permanência nas dependências da Polícia Federal, sem interesse na transferência ao sistema prisional estadual.

Erton e Youssef são processados sob a acusação de participarem de esquema de desvio de recursos e pagamento de propinas para obtenção de contratos na Petrobras.Em depoimento, Erton chegou a admitir ter feito pagamentos para manter contratos e citou Youssef como um dos intermediadores da propina.

Na prisão, diversos executivos têm apresentado problemas de saúde, argumento usado por seus advogados para pedir a soltura deles. Até agora, porém, a alegação não surtiu efeito para obter a liberdade.

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