Uma reunião da Executiva Estadual do PSDB, realizada nesta segunda-feira (24), aprovou uma aliança dos tucanos com o Partido Progressista (PP) para as eleições do mês de outubro no Paraná.
A aliança beneficia o presidente estadual do PP, deputado federal Ricardo Barros, que deve ser um dos candidatos da coligação ao Senado. Para ele, o acordo favoreceu os dois lados. "Estamos fortalecidos e, agora, vamos atrás de outros partidos", declarou. A chapa liderada pelo PSDB ainda vai definir quem será o outro parlamentar na disputa pela vaga de senador. O ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa, é o candidato do PSDB ao governo estadual.
Divergências
A aliança, no entanto, não foi uma unanimidade entre os tucanos. A coligação foi aprovada por 14 votos a 5. Os parlamentares contra o acordo foram o senador Flávio Arns, os deputados federais Gustavo Fruet, Luiz Carlos Hauly e Alfredo Kiefer, além do deputado estadual Luiz Nishimori.
Hauly diz que a chapa com o PP enfraquece o pré-candidato do próprio partido ao Senado Gustavo Fruet e favorece um político governista. "Ricardo Barros é um dos lideres do presidente Lula no Congresso. Isso (a coligação) vai contra os princípios do nosso partido. Nosso candidato é o Fruet", afirmou.
PDT é o principal alvo
O PSDB também busca o apoio do PDT para as próximas eleições. Os presidentes estaduais do PSDB, Valdir Rossoni, e do PDT, Augustinho Zucchi, reuniram-se no último dia 11 para que os tucanos entregassem uma proposta formal ao partido do senador Osmar Dias.
O comando do PSDB propõe que Osmar Dias, pré-candidato ao governo estadual, desista da candidatura e se alie a Beto Richa nas eleições de outubro. Em troca do apoio, Dias seria um dos concorrentes ao Senado dentro da coligação e o PDT ainda ganharia a vaga de vice-governador na chapa encabeçada pelos tucanos.
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