O PPS classificou como "inexplicável" o apoio do PSDB à candidatura do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), à presidência da Câmara. Para o presidente do partido, Roberto Freire (PE), os tucanos "pagarão um preço alto perante a opinião pública" por terem aderido à campanha que representaria o escândalo do mensalão, já que Chinaglia faz parte do mesmo grupo de José Dirceu, apontado pela Procuradoria-geral da República como o comandante do esquema.
"Esse apoio é completamente inexplicável. Até porque a candidatura de Chinaglia representa a absolvição de todos os mensaleiros", disse Freire, em nota.
Freire disse que o apoio tucano foi uma manobra dos governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e Bahia, Jaques Wagner (PT), para acordar, também, as presidências das Assembléias Legislativas nesses estados em troca do suporte a Chinaglia.
"Essa estratégia é totalmente equivocada. Eles têm que enfrentar a realidade política local, sem interferir nas decisões nacionais", diz o texto.
Segundo ele, a decisão do PSDB "fere de morte" a candidatura do presidente da Câmara e candidato à reeleição, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que seria a opção "menos ruim" para a oposição.
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