Em reunião realizada nesta segunda-feira (25) em Curitiba, a Executiva estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu, por unanimidade, suspender por 60 dias a vereadora Ana Maria de Holleben, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, das funções no partido e do seu mandato na Câmara Municipal. Conforme o presidente do PT, deputado estadual Enio Verri, "a situação dela expõe muito o partido". Os colegas de partido puniram a vereadora porque ela retomou as atividades normais na Câmara, no último dia 18, desrespeitando orientação do partido. A vereadora disse que ainda não foi notificada da decisão.
A comissão executiva do partido se reuniu na manhã desta segunda (25) em Curitiba e votou, por unanimidade, pela suspensão. O presidente do diretório estadual, deputado estadual Enio Verri, disse que o parecer se baseou no estatuto do partido e que foi motivado pelo desgaste da imagem do grupo. "A situação não é saudável nem para o partido nem para a vereadora, que tem uma história política linda", destacou Verri.
Ana Maria é investigada pela Polícia Civil e é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e da Corregedoria da Câmara de Ponta Grossa pela acusação de ter simulado o próprio sequestro no dia 1º de janeiro, para não participar da eleição da Mesa Executiva da Câmara. Ela foi licenciada do partido, mas já havia retornado às funções. A vereadora é alvo de uma investigação na Comissão de Ética do partido, que deve dar o seu parecer final até o próximo dia 16 de março.
Segundo ele, Ana Maria será notificada ainda nesta segunda-feira (25) da decisão da Executiva. O petista disse também que o mandato da vereadora deve ficar vago até que haja uma nova decisão do partido.
Presente à sessão ordinária da Câmara na tarde desta segunda (25), ela informou que pretende esperar a notificação da suspensão para tomar uma atitude. Ela não acredita que o episódio desgastou o partido. "Foi um desgaste apenas pessoal", argumenta. Nesta terça (26), às 18h30, Ana Maria disse que vai participar da reunião do diretório municipal do PT em Ponta Grossa. O diretório instalou uma Comissão de Ética para analisar a conduta da vereadora. O parecer, que deve sair em março, pode ir da advertência à expulsão da vereadora.
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