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Um dos poucos amigos que conseguiram conversar com o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) nesta segunda-feira (12), quando foi libertado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o deputado federal Alberto Fraga (DEM) conta que, embora livre, Arruda ainda é um homem deprimido e totalmente avesso à política. "Quando falam em política, ele abaixa a cabeça", resume o deputado.

Arruda foi preso em 11 de fevereiro por suspeita de tentar subornar uma testemunha do inquérito do mensalão do DEM de Brasília, que tramita no STJ. Depois de dois meses, os magistrados da Corte Especial do tribunal entenderam que ele já poderia ser solto, uma vez que a fase de depoimentos havia sido concluída pela Polícia Federal, e o ex-governador não poderia mais tentar atrapalhar as investigações.

Levado para casa ainda na tarde de segunda, Arruda teve como primeira providência rever a filha. "Ele não tirava ela do colo", relata Fraga.

Na companhia dos amigos, o ex-governador estava calmo e a conversa, durante todo o tempo em que permaneceu sentado em um sofá da sala, transcorreu tranquila "envolvendo amenidades". Nem o cordão de jornalistas do lado de fora foi capaz de atrapalhar: "Nem pensar em imprensa. Ele quer distância de tudo", resume o deputado.

Amigos do ex-governador o aconselharam a deixar Brasília para descansar longe da imprensa e dos fatos políticos. "Ele não quer ler jornal e só pensa em descansar. Aconselhamos a ir para uma praia ou coisa assim", explica Fraga.

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