O relator da CPI mista da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), defendeu o afastamento da presidente da companhia, Graça Foster, e dos demais integrantes da diretoria executiva da empresa. Maia anunciou ainda que fará mudanças em seu relatório pedindo indiciamentos de pessoas envolvidas no caso e mudando o entendimento sobre a compra da refinaria de Pasadena, defendida por ele na semana passada. A sessão que votorá o texto final da comissão foi suspensa as 20h por causa das votações na Câmara e no Senado. Se houver votações nas duas casas, a reunião ficará para esta quinta-feira.

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"Defendo o afastamento da diretoria, inclusive da presidente Graça Foster", afirmou Maia antes do início da sessão. Maia afirmou que a presidente e a diretoria perderam as condições de permanência devido a um conjunto de fatores, entre eles a notícia de que a ex-gerente Venina Velosa da Fonseca avisou aos diretores em 2009 sobre supostas irregularidades na companhia.

O deputado disse ainda que fará alterações em seu relatório. Vai pedir o indiciamento das 52 pessoas que listou na semana passada. Na primeira versão, apenas pedia a apuração de eventual responsabilidade dos citados.

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Maia vai mudar em seu texto também a conclusão sobre a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Na semana passada ele tinha defendido o negócio. Na nova versão, acompanhará o entendimento da Controladoria-Geral da União de que ocorreram irregularidades no negócio.