O governador Beto Richa (PSDB) esteve em Brasília nesta terça-feira (12) para acompanhar a sabatina do jurista Luiz Edson Fachin, indicado à vaga de Joaquim Barbosa para o STF. Junto com uma comitiva de outros políticos paranaenses, Richa fez uma das primeiras aparições públicas desde a aprovação de mudanças no regime previdenciários dos servidores do Paraná. O projeto de lei, aprovado no dia 29 de abril pela Assembleia Legislativa, foi o estopim para ação policial contra manifestantes e servidores, que repercutiu internacionalmente e deixou mais de 200 feridos.
A mudança foi questionada pelo Ministério Público de Contas , que pediu imediata suspensão da lei e reprovada em parecer do Ministério da Previdência, que considerou a legislação irregular. Em entrevista, durante a a sabatina, Richa defendeu a validade da lei e disse não temer que a proposta vire alvo de uma “guerra jurídica”. “A verdade vai ser reestabelecida, as pessoas estão começando a ter informação sobre qual é a real intenção do projeto. Estou absolutamente seguro porque a proposta foi construída por técnicos do governo e especialistas independentes no setor de previdência. Conversamos também com o fórum estadual de servidores, que não conseguimos convencer porque não se convence quem não quer ser convencido”, disse.
Para ele, a discordância com relação à mudança na lei é um fato político. “Respeito as entidades que questionam, mas nosso sistema tem fundo capitalizado e garante solvência. Nós vamos mostrar os números e as intenções do governo e haverá informações suficiente para que as pessoas não tirem conclusões precipitadas”, disse.
O governador reafirmou que se sente “ferido na alma” com os acontecimentos do dia 29 de abril no Centro Cívico, em Curitiba. “Há investigações que vão trazer a tona eventuais abusos”, afirma.
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