| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O empresário paranaense Rodrigo Costa da Rocha Loures, 72 anos, será o novo diretor-geral brasileiro da Usina de Itaipu.

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Pai de Rodrigo Santos da Rocha Loures (PMDB), ex-deputado federal e chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, ele foi escolhido como um nome de consenso entre os diferentes grupos partidários do estado que brigavam pela indicação.

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A nomeação será publicada nos próximos dias no Diário Oficial da União.

Desde que Michel Temer (PMDB) assumiu interinamente a Presidência da República há três semanas, vários políticos do Paraná vinham disputando o comando de Itaipu.

Diante do impasse, Rocha Loures surgiu como um nome neutro, pacificando a disputa entre as forças partidárias estaduais. Tanto é que mais de 20 deputados da bancada federal do estado assinaram um documento endereçado a Temer no qual apoiam a indicação.

Pesaram a favor de Rocha Loures a confiança que terá do presidente peemedebista – de quem o filho dele é o braço-direito – e o consequente trânsito que terá em Brasília e no Planalto.

Currículo

- Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV-SP)

- Fundador da empresa Nutrimental, em 1968

- Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) por dois mandatos, entre 2003 e 2011

- Vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), de 2005 a 2013

- Foi professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

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Além disso, entre os partidos no estado, houve o entendimento de que ele não deverá utilizar o cargo politicamente.

Por fim, contou a favor a experiência como gestor e administrador de quem fundou a Nutrimental, em 1968, e presidiu a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) por dois mandatos, entre 2003 e 2011.

Por telefone, Rodrigo Santos da Rocha Loures confirmou a indicação do pai para dirigir Itaipu e disse apenas que ele reúne todas as condições para exercer o cargo.

O empresário vai substituir o também paranaense Jorge Samek (PT), que comandava a usina desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula, em 2003.