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Pela segunda vez nesta quarta-feira (2) o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se reúne com a bancada do PT em sua residência particular, no Lago Sul, em Brasília. Sarney chamou os petistas para uma conversa horas depois de a bancada divulgar que apelou ao presidente para que ele se afastasse do comando da Casa.

O pedido dos petistas foi feito na manhã desta quarta, durante o primeiro encontro de Sarney com o líder do partido, Aloizio Mercadante (SP) e com a líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC).

No encontro desta tarde, porém, o encontro foi ampliado a todos os integrantes da bancada do PT no Senado.

Sarney negou a possibilidade do afastamento e disse que conversaria sobre o seu futuro político com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na Líbia e deve chegar ao Brasil por volta das 22h desta quarta, 40 minutos antes do horário previsto.

Na Líbia, Lula disse que a oposição quer ganhar o Senado "no tapetão", em referência às pressões de senadores para que o presidente José Sarney (PMDB-AP) deixe a Presidência em razão da crise política que atinge a Casa.

"É importante para o DEM e PSDB, que querem que ele [Sarney] se afaste para o Marconi Perillo (senador pelo PSDB-GO e primeiro vice-presidente do Senado) assumir, o que não é nenhuma vantagem para ninguém. A única vantagem é para o Marconi Perillo e para o PSDB, ou seja, que quer ganhar o Senado no tapetão. Assim não é possível. Isso não faz parte do jogo democrático", declarou o presidente.

Por meio da assessoria do partido, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE), rebateu as declarações de Lula. "O presidente Lula devia saber que estamos fazendo todo o esforço possível para encontrar uma solução para o Senado. Os senadores do PT sabem disso. Afirmar que o PSDB quer assumir é uma profunda injustiça. Um presidente da República não pode viver eternamente em cima de um palanque. Sua afirmação não tem nenhum cabimento", afirmou Guerra.

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