Minutos após a divulgação da carta da presidente afastada, Dilma Rousseff, em que chama de “golpe” o processo de impeachment e defende a realização de eleições gerais se permanecer no cargo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a Casa - no momento de conflagração nacional - vai cumprir o seu papel constitucional. Ele destacou que, como presidente do Senado, trabalhará para manter a isenção durante o julgamento, que será comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
Carta de Dilma a senadores qualifica impeachment de “golpe de Estado”
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- Os próximos passos do impeachment de Dilma
“O julgamento começará no dia 25, deve se estender por três ou quatro dias e eu não tenho nenhuma dúvida - e como os senhores sabem - o presidente do Senado é apenas produto do que o Senado quer e pensa. O Senado vai cumprir o seu papel”, disse.
Mais cedo, antes de se reunir com o presidente em exercício, Michel Temer, Renan disse ser contra a realização de um plebiscito para defender novas eleições, defendido por Dilma na carta. “Na democracia, a melhor saída sempre é a saída constitucional e plebiscito e novas eleições não estão previstos na Constituição. Então isso não é bom”, afirmou Renan.
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