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Antônio Palocci teria pedido R$ 2 milhões à diretor da Petrobras para campanha de Dilma em 2010. | Evaristo Sá/AFP
Antônio Palocci teria pedido R$ 2 milhões à diretor da Petrobras para campanha de Dilma em 2010.| Foto: Evaristo Sá/AFP

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (5), sem discussão, um pedido do ex-ministro petista Antonio Palocci (governos Lula e Dilma) para anular as delações premiadas dos doleiros Fernando Soares, o Baiano, e Alberto Youssef no âmbito da Operação Lava Jato.

Os advogados do ex-ministro pediam que o Tribunal retirasse os benefícios concedidos aos dois no acordo com o Ministério Público Federal. Eles alegavam ao STF que Baiano e Youssef mentiram ao revelarem detalhes sobre a suposta participação de Palocci no esquema de corrupção da Petrobras.

Segundo os delatores, Palocci teria pedido ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, a liberação de R$ 2 milhões, a serem pagos por Youssef, da cota de propina do PT para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010.

Para os advogados, Youssef primeiro negou que tenha recebido pedido de dinheiro e, depois, ele e Baiano teriam combinado os depoimentos para incriminar o ex-ministro.

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