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O ministro Fernando Gonçalves, que preside no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o inquérito que apura um suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, deu prazo de dez dias nesta sexta-feira (18) para que o a secretaria de Fazenda do DF informe os gastos feitos com empresas de informática desde 2007, mas não decidiu sobre a quebra de sigilo bancário e fiscal dos citados na investigação.

O escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM do Distrito Federal começou no dia 27 de novembro, quando a PF deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito do STJ, o governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido-ex DEM), é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados. Repasses de dinheiro foram registrados em vídeos e entregues à PF por Durval Barbosa, ex-secretário do governo do DF que denunciou o esquema.

Gonçalves decidiu que o Secretário de Fazenda do Distrito Federal deve encaminhar, em dez dias, "se possível", planilha com todos os pagamentos feitos desde 2007 às empresas de informática que prestam serviços ao governo do Distrito Federal. Segundo o STJ, a planilha deve indicar as ordens bancárias, datas de pagamento e contas que receberam os pagamentos.

Na decisão tomada nesta tarde, o ministro Fernando Gonçalves autorizou a Polícia Federal a realizar novas perícias e a tomar depoimentos de suspeitos de envolvimento com o caso.

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