Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais, planeja escrever sua biografia e, depois que cumprir a pena, viver em outro país. A informação é do advogado de Suzane, Mauro Nacif, que diz que ela ainda está deprimida e chora muito por não se conformar com a condenação.
- Quando sair da cadeia, ela quer reconstruir a vida. Em outro país, claro. Aqui não tem mais jeito. Para isso, ela espera contar com a ajuda de amigos, dos padrinhos e de parentes - afirma Nacif.
Segundo o advogado, Suzane pretende contar no livro bastidores de sua versão para o crime. Nacif acredita que a biografia poderá ser um sucesso de vendas, o que a ajudaria a acumular dinheiro para refazer a vida.
Nacif ingressou na Justiça com um hábeas-corpus que tenta inocentá-la pela morte do pai, mas não pela da mãe, por conta do que ele considera divergências nas respostas dos jurados. O hábeas-corpus deve ser julgado em um mês. Caso o Tribunal de Justiça aceite a tese da defesa, de que Suzane agiu sob influência irresistível na morte do pai, a pena pode ser reduzida em 19 anos. Se vencer, Nacif afirma que daqui a três meses ela poderá pedir para cumprir pena em sistema semi-aberto. Nesta sexta-feira, dia 11, Suzane completa três anos de prisão.
Suzane trabalha no setor administrativo de Centro de Ressocialização de Rio Claro, onde está presa. De acordo com o advogado, ela recebe cartas de várias partes do mundo, além de revistas, livros e depoimentos de pessoas que se interessam pelo caso Richthofen.
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