O presidente interino Michel Temer (PMDB) cancelou sua vinda a Curitiba para a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, prevista para a próxima terça-feira (28). A informação é da prefeitura da capital e não foi confirmada oficialmente pela assessoria do Palácio do Planalto. Pela programação original, a vinda do peemedebista ao Paraná incluia também uma visita a Ortigueira, na região central do estado, onde ocorre a inauguração de uma fábrica da Klabin. No entanto, o credenciamento de imprensa para este último compromisso segue aberto, o que é um indicativo de que ele segue programado.
- No primeiro fim de semana, Casa da Mulher Brasileira não registra atendimentos
- Durante prova para o MP, promotor diz que “estuprador fica com a melhor parte”
- Justiça nega indenização por assédio em metrô porque vítima não reagiu rápido
- STF aceita denúncia e Bolsonaro vira réu por incitação ao estupro e injúria
A assessoria presidencial também não informou o motivo do cancelamento da visita a capital.
De acordo com informações da prefeitura de Curitiba, a inauguração da Casa da Mulher Brasileira continua marcada para a próxima terça, com a presença confirmada do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, e da secretária Especial de Política para as Mulheres, Fátima Pelaes. A assessoria do Ministério da Justiça também não confirmou a agenda do ministro.
A Casa da Mulher Brasileira iniciou suas atividades no último dia 15, mas não houve inauguração, somente uma visita técnica feita pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT).
Inauguração deve ser marcada por protestos
Mesmo sem a presença do presidente em exercício, a inauguração do espaço deve ser marcada por protestos. O grupo CWB contra Temer, que organizou um protesto em frente à instituição quando a presença do peemedebista foi confirmada, informou em sua página no Facebook que a manifestação acontecerá da mesma forma. No evento marcado pela rede social, 1,4 mil pessoas confirmaram presença.
Uma das polêmicas que envolve a inauguração seria a placa com a lista de autoridades envolvidas no projeto, símbolo de toda obra pública. Não há confirmação se ela virá com o nome de Michel Temer ou da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), que implantou a política. A prefeitura informou que a decisão cabe ao Ministério da Justiça.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares