"Um Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] sem Alemanha, Japão, Brasil ou Índia, sem falar nos países africanos ou nações islâmicas irá, com o tempo, não apenas perder legitimidade aos olhos do mundo, mas seriamente inibir qualquer ação efetiva", disse o primeiro-ministro inglês Tony Blair, de acordo com nota oficial do Fórum Econômico Mundial.

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O apoio ao pedido brasileiro de participar do conselho foi feito na sessão de encerramento do fórum em Davos, na Suíça. Blair disse que o futuro dos três principais assuntos da reunião – comércio mundial, mudanças climáticas e África – ainda não está definido, mas houve progresso em cada um deles. "O que realmente ocorre é que as nações, até as maiores, estão percebendo que não podem ter interesses nacionais estreitos sem perceber os amplos valores globais".

O primeiro-ministro britânico afirmou ainda, segundo a nota do Fórum Econômico Mundial, que tem um "otimismo cauteloso" sobre as negociações na Organização Mundial de Comércio (OMC). Ele teve reuniões em Davos com o presidente George W. Bush, dos Estados Unidos, Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e a chanceler alemã Angela Merkel.

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Blair disse que a nova atitude dos EUA sobre o clima é uma mudança "muito importante".