Os vereadores aprovaram em primeira votação, nesta terça-feira (6), o projeto de lei que altera de 40h para 30h semanais a jornada de trabalho dos servidores da saúde de Curitiba. Já a solicitação para que os 1.165 funcionários excluídos do projeto fossem incluídos na proposta não foi aceita. Os servidores que acompanhavam a sessão vaiaram a decisão dos vereadores.

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Os trabalhadores estão greve desde segunda-feira (5) e realizaram manifestações em Curitiba nesta terça-feira (6). A greve está mantida por tempo indeterminado e já afeta serviços de saúde na cidade.

O projeto que altera a duração da jornada de trabalho dos funcionários da saúde ainda precisa ser votado em segundo turno na Câmara antes de seguir para a sanção do prefeito Luciano Ducci (PSB).

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Protesto

De acordo com o Sismuc, os trabalhadores se reuniram às 9 horas na Praça Santos Andrade, no centro da capital. Por volta das 10h40, eles seguiram em caminhada rumo à Secretaria Municipal de Saúde, pela Rua João Negrão. Segundo o sindicato, cerca de 300 pessoas estiveram presentes.

Os manifestantes também protestaram em frente à prefeitura de Curitiba por volta das 12h30. De lá, os profissionais seguiram para a Câmara de Vereadores onde parte dos grevistas acompanhou a sessão e a outra parte ficou do lado para protestar.

Imbróglio

A maioria dos funcionários públicos da saúde (enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, auxiliares de consultório dentário e auxiliares) foi incluída no projeto de lei que altera a carga horária semanal da categoria. O protesto dos demais, que formam grupo de quase 1,2 mil, é para que todos os servidores sejam incluídos. A presidente do Sismuc, Marcela Alves Bomfim, diz que a alegação da prefeitura é que nem todos os servidores são da saúde.

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De acordo com o Sismuc, os serviços do Laboratório Municipal, da área de saúde da família, vigilância sanitária e dispensação de medicamentos para a aids e psicotrópicos podem ser afetados pela paralisação. Na segunda-feira, não foram realizados atendimentos no Laboratório Municipal e os grupos que prestam apoio à saúde no trabalho com idosos, por exemplo, não atuaram.