Representantes de 10 países debatem os desafios e tendências da produção agrícola na era digital.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Não há maneira mais incisiva de dizer que a América do Sul é o celeiro do mundo do que “apelar” para os números. Afinal, são poucos os setores da economia global que podem ostentar um crescimento de 700% em 20 anos. Pois foi o que conseguiram, juntos, Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai com as exportações de soja e milho nas últimas décadas. Os quatro países do cone sul também dominam 28% da produção pecuária mundial e exportam carne de frango para mais de 150 dos 193 países reconhecidos pela ONU.

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As estatísticas fazem com que o mundo queira saber o que acontece nos campos sul-americanos e, entre quinta (25) e sexta-feira (26), as atenções se voltam especialmente para Curitiba. É a 4ª edição do Fórum de Agricultura da América do Sul, que traz à capital paranaense especialistas de várias partes do planeta para debater a nossa vocação para o agronegócio, mas também os desafios e de que forma a tecnologia, dentro e fora da porteira, irá transformar a atividade nos próximos anos.

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“A programação mostra que iremos abordar bastante os três pilares do agronegócio sustentável - produção, mercado e logística - e também as tendências do setor. Como a tecnologia agronômica - dentro da porteira - e a tecnologia da informação, que passa pela agricultura digital, vão influenciar este tripé nas próximas décadas”, afirma o coordenador do Fórum e gerente de Agronegócios da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira.

A busca pela inovação, que inspirou o tema de 2016, “Novas Estratégias para uma Nova Agricultura”, está evidente, ainda, no esforço em contar com a maior diversidade possível de temas e pessoas. São 13 nações representadas (seja pela origem dos palestrantes ou instituições que elas sediam) em 12 painéis diferentes, que vão das lavouras e pastagens altamente tecnificadas ao consumidor final em qualquer canto do planeta, passando pelos maiores desafios do setor, como a sustentabilidade, as mudanças climáticas e a logística.

“É o evento mais relevante da América do Sul em número de países, participantes e atividades do agronegócio. Nós contemplamos as principais cadeias produtivas e variáveis do setor”, salienta Ferreira. “Neste ponto, o Fórum é pioneiro na região”, completa.

Serviço

O 4º Fórum de Agricultura da América do Sul começa nesta quinta-feira (25), às 8h, no Museu Oscar Niemeyer (Rua Mal. Hermes, 999, Centro Cívico). Transmissão ao vivo no www.gazetadopovo.com.br/agronegocio.