A inauguração de uma fábrica de ração para pets em Goianápolis (GO), na região metropolitana da capital Goiânia, deve movimentar o mercado de grãos e de trabalho no Centro-Oeste. A planta é do grupo Adimax Pet, responsável pelas marcas Magnus, Fórmula Natural e Qualidy, e que é um dos maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos no país.
O investimento foi de aproximadamente R$ 25 milhões, com 150 empregos gerados e uma produção de até 4 mil toneladas de ração por mês. Com isso, a fábrica deve consumir ao todo 2,6 milhões de toneladas de grãos - 1,5 mil (t) de milho; 700 (t) de farelo de trigo; e 400 mi (t) de farelo de soja -, além de 1,1 mil de toneladas de farinhas de origem animal (carne e ossos).
“Com a nova fábrica, vamos suprir a forte demanda da região por alimentos de qualidade e ter maior mobilidade logística para a entrega dos produtos aos nossos clientes”, afirma João Paulo Piza, gerente de marketing da Adimax Pet. “Iremos movimentar a economia local e gerar empregos de maneira direta e indireta”, acrescenta.
Segundo Piza, o principal motivo para a escolha de Goianápolis não foi necessariamente o fato de o Centro-Oeste ser um polo de produção de grãos no país, mas a otimização da logística e a consequente redução de custos. Essa é a quarta unidade da empresa, que já conta com plantas em de Salto de Pirapora (SP), Uberlândia (MG) e Abreu e Lima (PE).
A companhia pontua, ainda, que existe a possibilidade de investimentos no Sul. “Quanto a investimentos no Paraná existe sim a possibilidade, estaremos a partir de 2018 discutindo e avaliando a viabilidade de uma planta no futuro”, completa o gerente de marketing.
Movimentação
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), a produção de ração para pets no ano passado foi de 2,6 milhões de toneladas. Tomando como base a nova planta da Adimax Pet, isso movimentaria o equivalente a 1,7 milhão de toneladas de grãos por ano e cerca de 700 mil toneladas de farinhas de origem animal no segmento.
No total, incluindo também as rações para o setor pecuário, a demanda em 2017 girou em torno de 44 milhões de toneladas de milho e 16 milhões de toneladas de farelo de soja, para a produção de aproximadamente 69 milhões de toneladas.
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