A Renault apresentou na Rússia o inédito crossover Kaptur, uma versão maior e mais alongada do Captur francês. O modelo é a grande aposta da montadora em países emergentes, entre eles o Brasil. Por aqui, ele será feito a partir do ano que vem na fábrica de São José dos Pinhais, na grande Curitiba, dividindo a linha de montagem com o futuro hatch compacto Kwid, sucessor do veterano Clio.
Ambos serão as estrelas da Renault no Salão de São Paulo, em novembro, porém a venda no mercado nacional deve começar em 2017. A unidade paranaense da Renault produz ainda Duster , Sandero e Logan.
O Kaptur exibe diferenças perceptíveis em relação ao carro europeu. A começar pelo tamanho: ele mede 4,33 metros de comprimento (21 cm a mais que o Captur), 1,81 m de largura (4 cm a mais), 1,61 m de altura (5 cm acima) e 2,67 metros de distância entre os eixos (7 cm superior).
Soma-se ainda o porta-malas com 10 litros a mais de capacidade (387 litros) e o vão livre em relação ao solo que subiu para 20,4 cm. A distinção nas medidas é resultado da utilização da plataforma do utilitário Duster, e não do Clio (geração 4) como ocorre com a versão francesa.
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Assim, ele entraria como uma opção mais requintada ao próprio Duster. Brigaria com as versões mais completas do Jeep Renegade e do Honda HR-V, além do futuro Nissan Kicks, com a possibilidade de vir até com a configuração para 7 lugares, com a denominação de Grand Captur.
O modelo russo vem de série com sistema de entretenimento Media Nav de 7” e partida por botão e será equipado com os blocos 1.2 tricilíndrico turbo, 2.0 a gasolina e 1.5 diesel, associado ao câmbio manual de cinco ou seis marchas e ao automático de seis velocidades.
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O modelo terá tração 4x4 para encarar condições adversas de rodagem, especialmente no inverno. No Brasil, deverá usar o motor 1.6, emprestado do Nissan March e Versa -, e o 2.0 do Duster, provavelmente com a opção da tração integral.
Visualmente, as mudanças estão nos leds diurnos em formato de ‘C’ posicionados no para-choque e os novos desenhos das rodas e dos elementos internos das lanternas.
A troca da primeira letra do nome na Rússia - de C para K - teve um motivo particular com o mercado local. Segundo a montadora, houve uma pesquisa com os consumidores na qual foi revelado que o ‘K’ identifica melhor a ‘pegada russa’ do modelo. Além disso, a letra ‘K’ no idioma do país é associada a três características usadas pela marca para ‘vender’ o carro: qualidade (ÐаÑеÑÑво), conforto (ÐомÑоÑÑ) e beleza (ÐÑаÑоÑа). No Brasil e outros mercados, será Captur mesmo.
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