A perua Jade vem equipada com o 1.5 turbo, que entrará no pacote do Civic 2016.| Foto:

A solução dos motores menores turbinados como sinônimo de bom desempenho e baixo consumo e emissões de poluentes parece ganhar corpo no Brasil. Em breve, a Honda será a mais nova representante da pequena lista formada por VW (up! 1.0 TSI e Golf 1.4 TSI), Audi (A1 e A3 Sedan 1.4 TSI) e Fiat (500 1.4 Abarth).

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Em 2016, o novo Civic virá com a opção 1.5 turbo a gasolina, de 174 cv, que é superior a qualquer bloco bicombustível vendido pela Honda no Brasil. O motor 1.8, o mesmo que equipa o HR-V, tem 140 cv, enquanto o 2.0 rende 155 cv.

O motor 1.0 turbo foi testado no Civic hatch. 
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Na perua Jade, o bloco 1.5 rende 150 cv. 

A nova motorização traz injeção direta e controle eletrônico de sincronização e abertura das válvulas, chamado de VTEC. Segundo a fabricante, a tecnologia turbo é capaz de gerar uma economia de 5% a 10% de combustível, comparado aos aspirados.

O 1.5 equipava a perua Jade, associado ao câmbio CVT, porém com 150 cv.

Em duas voltas na pista oval, o desempenho agradou principalmente nas retas, especialmente pela forma linear e rápida como o carro ganhou velocidade. E nada daquele som de assovio característico dos motores turbos de tempos atrás. Apesar de arisco, o bloco não fazia qualquer alarde quando o giro subia perto das 5 mil rotações.

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‘Milzão’

Os engenheiros japoneses falam que o motor 1.0 turbo tem 20% de ganho na eficiência e 15% de aumento na performance. Dados que se confirmaram ao andarmos com um Civic hatch (carroceria vendida em mercado externos, principalmente nos EUA). Ele consegue superar o atual 1.4 aspirado no consumo e o 1.8 aspirado em performance.

A Honda também levará para o Brasil o 1.0 turbo com injeção direta, que será desenvolvido globalmente. Ele estreará no país em 2017 com o Fit e, posteriormente, migrará também para o City. Ambos utilizam atualmente o bloco 1.5 aspirado, de 116 cv.

Será o ‘mil’ de três cilindros mais forte do mercado. São 130 cv e 20,39 kgfm – o up! TSI, o mais próximo, rende 105 cv e 16,98 kgfm.

O câmbio CVT que equipava o modelo testado (e também Fit e City) amansou um pouco a disposição do bloco – no câmbio manual, certamente as respostas devem ser mais instigantes. Destaque para a suavidade do motor 3 cilindros, geralmente conhecido pelo trepidar.

*O jornalista viajou a convite da Anfavea