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Os movimentos são mais livres; ousadia e improviso, conceitos-chave. Quebrar regras não é problema – muitas vezes, solução. Em sua 29.ª edição, chegou a hora da dança contemporânea no Festival de Joinville, que vai de 20 a 30 de julho na cidade catarinense.

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Não que seja, necessariamente, uma tendência em voga nos palcos e academias. "É simplesmente a vez do contemporâneo", explica a conselheira artística Fernanda Chamma. "A gente procura sempre inovar. Já teve musical, já teve clássico. Neste ano, buscamos uma linha mais diversificada."

O gênero marca as noites mais aguardadas desta edição: a de abertura, a cargo da Cia. Deborah Colker, com o espetáculo Tatya­­na, no dia 20; e a de gala, com A quem Possa Interessar, dos baianos do Balé Teatro Castro Alves, dia 25 (leia mais na página 4).

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O primeiro, de acordo com a conselheira, traz uma linguagem mais "popular", que possibilita "um maior entendimento" do público; já o grupo baiano é mais técnico. "Queremos atender a todos os gostos", resume Fernanda.

Diversidade

Não somente dança contemporânea terá o festival, muito longe disso. Ao longo dos 11 dias, cerca de 6.500 participantes se apresentarão, em 150 espetáculos de diferentes gêneros e modalidades, a um público total estimado em 230 mil pessoas – números que o consolidam como o maior do mundo no gênero, segundo o Guiness World Records. "É o mais aguardado de todos, todo mundo quer participar", destaca Mayara Magri, da companhia carioca Petite Danse, a atual grande revelação do balé brasileiro, eleita melhor bailarina em Joinville no ano passado.

Extra-palco, em feiras e work­­shops, o evento também reforça sua caraterística de discutir tendências do mundo da dança. Em outra ponta, acentua a interação com a comunidade, por meio de cursos gratuitos e apresentações em espaços abertos, como shopping centers e praças.

"O importante é manter o intercâmbio cultural", frisa Fernanda Chamma. "Estamos de olho nas tendências, procuramos dar uma olhada em cursos e em nomes novos no mercado."

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Competição

Em oito noites, os bailarinos demonstram o que sabem fazer de melhor no balé clássico de repertório; balé clássico; dança contemporânea; sapateado; jazz; danças urbanas; e danças populares.

Os primeiros colocados retornam na Noite dos Campeões. Além disso, são escolhidos o melhor grupo, revelação, melhor bailarino e bailarina, premiados com R$ 30 mil em dinheiro. O coreógrafo revelação vai ganhar uma viagem ao Festival de Lyon, na França.

Ingressos

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Programação geral: de R$ 12 a R$ 110Mostra contemporânea de dança: R$ 26Meia ponta: R$ 22Encontro das ruas: 1 kg de alimento não perecível

Mais informações: www.festivaldedanca.com.br e www.ticketcenter.com.br