O ator Tom Hanks afirmou que "O Código Da Vinci" não deve ser levado ao pé da letra, o que, para ele, seria um "grave erro".

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- É uma história estupenda, muito divertida. Tudo está no diálogo. Não fere ninguém - ressaltou o ator em declarações ao jornal londrino "Evening Standard".

- Sabíamos que um setor da sociedade se oporia à exibição - disse Hanks ao se referir às críticas da Igreja Católica ao filme, baseado no best-seller homônimo de Dan Brown, segundo o qual Cristo teve filhos de uma suposta relação com Maria Madalena.

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"O Código Da Vinci", que será exibido no Festival de Cannes na próxima quarta-feira e tem estréia mundial marcada para o 19 de maio, promete se transformar em uma das produções de maior sucesso de bilheteria do ano graças à publicidade em torno dela. No entanto, vários autoridades da Igreja, como o arcebispo italiano Angelo Amato e o cardeal nigeriano Francis Arinze, convocaram um boicote ao filme pelos cristãos.

Já o cardeal Cormac Murphy O'Connor, líder da Igreja Católica da Inglaterra e do País de Gales, adotou uma atitude mais tolerante em relação ao romance de Dan Brown.

- Acredito que é um thriller inofensivo. Se as pessoas querem lê-lo, podem, mas têm que estar conscientes de que se trata de pura ficção - declarou o cardeal recentemente à emissora britânica ITV.

Além de Hanks, o filme dirigido por Ron Howard tem no elenco Audrey Tautou e Sir Ian McKellen.

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