A dívida mobiliária federal (em títulos públicos) atingiu R$ 1 trilhão em fevereiro. O estoque teve um aumento de 2,6% em relação a janeiro devido a uma emissão líquida de R$ 14,8 bilhões e à incorporação de juros. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Fazenda nesta quarta-feira, a parcela da dívida composta por títulos prefixados aumentou de 26,7% em janeiro para 27,9% em fevereiro. Isso porque houve uma emissão de R$ 16 bilhões desse tipo de papel.
Já parcela da dívida atrelada à Selic caiu de 49,5% para 47,2% entre janeiro e fevereiro. Neste caso, houve um resgate líquido de R$ 16,2 bilhões em LFTs. Por outro lado, o estoque corrigido por índices de preços subiu de 19,2% para 20,5% no mesmo período.
A parcela da dívida atualizada pela taxa de câmbio voltou a cair em feveiro. Ela passou de 2,6% em janeiro para 2,4% no mês passado. Segundo o Ministério da Fazenda, isso ocorreu devido a uma apreciação de 3,6% do real em relação ao dólar. Já quando se consideram as operações de swap cambial, o Banco Central fica com um crédito de R$ 13,8 bilhões e a parcela da dívida exposta à variação cambial fica negativa: -1,4%.