A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) teve alta de 0,13% em outubro, segundo apuração da Fundação Getulio Vargas. Foi o menor resultado do indicador desde a quarta semana de julho de 2006, quando o índice teve alta de 0,06%.

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A principal contribuição para a desaceleração do IPC-S foi do grupo alimentação, que teve alta de 0,25%, ante 0,72% no período anterior, encerrado em 22 de outubro. O destaque foi o leite longa vida, cujo preço caiu 14,67% no mês. O leite longa vida light/diet também teve forte baixa, de 12,12%.

O leite longa vida passa por uma "crise de confiança", depois que uma operação da Polícia Federal apontou a existência de fraude e acusou cooperativas de adicionar água oxigenada e soda cáustica ao produto.

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A crise contribuiu, mas não foi a única razão para a queda do preço. Segundo produtores ouvidos pelo G1, o produto estava com preço sobrevalorizado e já havia apresentando redução no último mês.

As tarifas de eletricidade também ajudaram a conter a alta da inflação, com queda de de 1,80% em outubro.

Classes de despesas

Além da alimentação, também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos habitação (de 0,06% em setembro para –0,05%), educação (de 0,17% para 0,13%), transportes (de –0,17% para –0,19%) e vestuário (de 1,31% para 1,30%.

Os gastos com saúde e despesas diversas mantiveram as taxas de setembro, de 0,25% e 0,04%, respectivamente.

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