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Empresas assinam contratos de concessão dos aeroportos

Aeroporto de Guarulhos, agora sob concessão do consórcio Invepar será explorado pelo setor privado por 20 anos | Reuters
Aeroporto de Guarulhos, agora sob concessão do consórcio Invepar será explorado pelo setor privado por 20 anos (Foto: Reuters)

Os vencedores do leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e de Brasília assinaram nesta quinta-feira (14) os contratos que formalizam o negócio junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com a formalização das responsabilidades das empresas, o ministro da Secretaria de Avião Civil (SAC), Wagner Bittencourt, deu um recado para os concessionários: "Agora vocês agora vão ter de arregaçar as mangas e fazer".

Ele ainda destacou, durante a cerimônia, que o trabalho, desde o anúncio de que os aeroportos seriam concedidos para exploração da iniciativa privada até a assinatura do contrato, transcorreu em um prazo muito curto.

O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, destacou na cerimônia que a assinatura das concessões representa a quebra de monopólio da Infraero na administração aeroportuária. Ele afirmou também que isso mostra que é possível que empresas e órgãos públicos trabalhem em parceria, criando uma convivência entre entes públicos e privados.

A assinatura dos contratos pelos concessionários dos três aeroportos leiloados no início de fevereiro ocorre com quase 45 dias de atraso. A previsão inicial do ministro Wagner Bittencourt era para o início de maio. Pelo edital, as empresas são obrigadas a entregar até os Jogos da Copa de 2014 obras no valor de R$ 4,2 bilhões, sob pena de serem multadas.

Arrematado pelo consórcio liderado pela Invepar (dos fundos de pensão), Guarulhos será explorado pelo setor privado por 20 anos; Brasília (consórcio Inframérica), por 25 anos e Viracopos (Triunfo) por 30 anos. A Infraero participará da sociedade como sócio minoritário e não fará mais a gestão dos aeroportos.

Mas, nos primeiros três meses depois da assinatura dos contratos, nada muda. O sócio privado vai apenas entrar no negócio, sob supervisão da estatal. Nos três meses seguintes, o processo se inverte e depois desse prazo de transição, a gestão será totalmente privada.

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