Conexão
Os aparelhos 4G tecnologia também funcionam nas redes 2G e 3G, sendo que o usuário pode usar a rede 3G em áreas onde ainda não há cobertura da nova tecnologia. A mudança de rede de 4G para 3G ocorre de forma automática. Sempre que houver cobertura de 4G, o celular vai captar o sinal.
Quase 40% dos usuários do serviço 3G no Brasil pretendem migrar para a tecnologia 4G, que tem velocidades comparáveis às obtidas no uso de um computador, enquanto o porcentual entre aqueles que utilizam o 2G é de 20%, mostra estudo elaborado pelo ConsumerLab, área da Ericsson que estuda o comportamento de consumidores de tecnologia.
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Leia a matéria completaA principal barreira para a migração é o custo dos aparelhos com a tecnologia 4G, além da necessidade de aderir a um plano de internet específico em algumas operadoras, também mais caro, de acordo com André Gualda, especialista do ConsumerLab da Ericsson na América Latina. “Os aparelhos com a tecnologia 4G (smartphones ou tablets) são mais raros e caros no Brasil. Não há tantas opções, por exemplo, abaixo de R$ 1.000; enquanto, no caso do 3G, é possível comprar aparelhos por R$ 300”, afirma.
Gualda destaca ainda que a estrutura do 4G ainda é limitada no país. Pelo cronograma de implantação, as cidades com mais de 30 mil habitantes terão acesso à tecnologia em 2017 – até o fim deste ano serão contempladas aquelas com mais de 200 mil moradores.
No ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), realizou o segundo leilão dessa tecnologia, na faixa de 700 megahertz, atualmente usada por emissoras de TV, para a expansão do 4G no país. O primeiro, da faixa de 2,5 GHz, foi realizado em junho de 2012.
A respeito do menor interesse dos usuários de 2G pela tecnologia mais avançada, o especialista afirma que a necessidade de melhora é maior entre aqueles que testam uma tecnologia mais avançada. “Quem utiliza o 2G, que tem basicamente serviço de voz e SMS, não vê tanta necessidade de mudar. No 2G, o celular não é inteligente nem tem aplicativos”, explica.
Wi-fi
A pesquisa mostra ainda que 60% dos usuários mudam de conexão (3G para wi-fi, ou vice-versa) em busca de melhoria de velocidade e cobertura da conexão. “Avaliamos que os dois a três próximos anos serão de desenvolvimento do 3G, que ainda tem muitos problemas, como a conexão indoor (dentro dos ambientes) falha. As pessoas optam pelo wi-fi sempre que possível porque o funcionamento é melhor.”
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