A produção de petróleo na costa americana do Golfo do México ficou totalmente paralisada neste sábado devido à passagem do furacão Rita, informou o órgão do governo dos Estados Unidos para o setor energético. De acordo com o departamento, 100% da produção foi paralisada, contra 99,12% da sexta-feira. Num dia normal de produção, a região produz 1,5 milhões de barris por dia.

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A indústria de petróleo dos Estados Unidos entrou em ação neste sábado para avaliar os danos causados a suas instalações depois da passagem do furacão, que atingiu a Costa do Golfo durante o amanhecer.

Foi o segundo maior furacao a atingir o coração da indústria petrolífera dos Estados Unidos em um mês, causando preocupação em relação à falta de oferta de combustível e provocando a elevação dos preços de energia a níveis quase recorde.

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As refinarias anunciaram que ainda era muito cedo para dizer se as instalações poderiam recomeçar a produzir logo depois da passagem do furacão, mas alguns acreditavam que os danos não seriam muito grandes.

- Apesar dos comboios nao terem chegado, os relatos de outras pessoas na área indicam que não há energia nestas refinarias - disse a principal refinaria americana, Valero Energy Corp., sobre suas duas usinas em Houston e Texas City.

A primeira vista, o Rita pareceu ter provocado muito menos danos à indústria de refino de petróleo do que o furacão Katrina, que provocou danos de longo prazo a quatro grandes refinarias.

Vários dutos importantes de óleo cru, gás natural e produtos refinados foram fechados ou interrompidos devido aos efeitos do Rita.

As condioes climáticas provocadas pelo Rita também interromperam as operações marinhas no Porto de Petróleo da Louisianna, atrasando o desembarque de petróleo importado.

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O Porto de Petróleo da Louisianna disse em uma informe que retomaria as operações assim que as condições climáticas permitissem.