Atualizado às 20h20
Os produtores paranaenses, principalmente dos municípios de Amaporã, Loanda e Maringá, no Noroeste, e Grandes Rios, no Norte, não devem antecipar a vacinação contra a febre aftosa. A recomendação foi dada nesta segunda-feira (24) pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Segundo a Seab, antecipar a vacinação, que está prevista para começar no dia primeiro de novembro, poderá contribuir para a alteração dos resultados dos exames realizados em animais que se encontram nas regiões próximas das propriedades onde há suspeita da doença.
Os primeiros casos de suspeita da doença no Paraná surgiram na sexta-feira. Ao todo, foram identificados quatro focos suspeitos. 19 animais, que participaram de uma feira em Londrina, no Norte, apresentaram sintomas da doença, como febre, salivação abundante e dificuldade para caminhar. O laudo sobre a suspeita de contaminação de aftosa deve sair ainda nesta semana.
Barreiras
Durante sessão na Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira em Curitiba, o secretário de Agricultura Orlando Pessuti criticou as barreiras impostas pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul a todos os produtos de origem animal do Paraná.
De acordo com a Agência de Notícias do Estado, Pessuti irá conversar com os secretários de Agricultura dos outros estados para que as barreiras só atinjam produtos que ofereçam riscos reais de contaminação, como determina o Ministério da Agricultura.
Frigoríficos
Diversos frigoríficos estão parados e 35 países suspenderam a importação de carne e derivados do Paraná. Com isso, centenas trabalhadores correm risco de perder o emprego.
Os serviços de comércio e abate de animais estão praticamente parados na região de Maringá. Lá, estão localizados os três principais frigoríficos responsáveis pelas exportações de carne no estado.
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