A produção industrial brasileira subiu 0,6% em outubro frente a setembro e, sobre um ano antes, registrou expansão de 0,9%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
De acordo com pesquisa da Reuters junto a 28 analistas, a expectativa era de que a produção industrial avançasse 0,05% em outubro ante setembro. As estimativas variaram de contração de 0,50% a alta de 0,50%.
Na comparação anual, a expectativa era de alta de 0,4%, sendo que as 23 projeções variaram de recuo de 2,30% a alta de 0,80%.
Em 2013, a produção da indústria acumula alta de 1,6% até outubro. Em 12 meses cresceu 1,0%. A alta 0,6% na produção industrial na passagem de setembro para outubro fez o índice de média móvel trimestral ficar em 0,4% no trimestre encerrado em outubro.
A produção de bens de capital registrou alta de 0,6% em outubro ante setembro. Na comparação com outubro de 2012, houve um avanço de 18,8%. No acumulado do ano, a produção de bens de capital cresce 14,9%. Nos últimos 12 meses, avançou 9,9%.
A produção de bens de consumo duráveis foi a única a registrar em outubro resultado negativo entre as categorias de uso, na comparação com setembro. A queda foi de 0,6% no período. Na comparação com outubro de 2012, a produção de bens duráveis recuou 3,2%. No acumulado do ano, os bens duráveis ainda avançam 1,6%. Nos últimos 12 meses, houve aumento de 1,6%.
Ramos
O aumento de 0,6% em outubro teve perfil generalizado de alta, segundo o IBGE. As taxas positivas alcançaram 21 dos 27 ramos industriais pesquisados. As principais influências positivas para o total nacional foram registradas por edição, impressão e reprodução de gravações, que teve aumento de 13,1% na produção; máquinas e equipamentos, com avanço de 2,7%; refino de petróleo e produção de álcool, com alta de 2,2%; e indústrias extrativas, com crescimento de 2,0%.
Também tiveram destaque as contribuições de perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (5,6%); produtos de metal (2 8%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,4%); máquinas para escritório e equipamentos de informática (5,2%); e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (3,4%).
RevisãoO IBGE revisou pra baixo a produção industrial de setembro em relação a agosto, que passou de um avanço de 0,7% para 0,5%. A taxa de agosto ante julho também foi revisada, de 0,0% para 0 2%. Já o resultado de julho ante junho saiu de -2,4% para -2,5%.
A produção de bens de capital de agosto ante julho também teve um ajuste, passando de 2,4% para 2,3%. A taxa de julho ante junho foi revista de -4,5% para -4,6%.
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