Os trabalhadores da fabricante de caminhões e ônibus Volvo, de Curitiba, paralisaram as atividades por uma hora na manhã desta quinta-feira (10). O protesto, realizado entre 8h e 9h, aconteceu em razão da proposta da montadora que não agradou os 2,6 mil trabalhadores da empresa.
A direção da Volvo ofereceu um aumento de 4,4% nos salários - referente ao repasse da inflação um abono de R$ 1,5 mil a ser pago neste mês de setembro, além da incorporação do aumento no valor do vale-mercado no pagamento dos funcionários.
Esta proposta não atende às reivindicações dos trabalhadores, que pedem um reajuste de 10% (repasse da inflação mais 5,3% do aumento real), abono de R$ 2 mil e reajuste do vale-mercado para R$ 150.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), uma nova discussão está marcada para a manhã desta sexta-feira (11). Caso as negociações não avancem, uma greve pode começar já a partir da próxima segunda-feira (14).
Greve em andamento
Os funcionários de outras duas montadoras, Volkswagen e Renault, já estão em greve há uma semana. Segundo estimativa do SMC, 8 mil automóveis já deixaram de ser fabricados. Os 8,5 mil metalúrgicos das empresas desejam aumento de 10% nos salários e um abono de R$ 2 mil. Os trabalhadores da Renault ainda querem um reajuste de 1% pendente da negociação salarial do ano passado.
Novas assembleias para a discussão sobre a continuidade ou não da greve estão marcadas para segunda-feira (14).
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