Experiência de treineiro é válido para "sentir o clima" do vestibular
Para testar seu desempenho, alguns estudantes que ainda não completaram o ensino médio optam pela inscrição no Enem como "treineiros". Essa foi a escolha de Giovana Landal e Sofia Franch, de 17 anos, que hoje cursam o terceiro ano do ensino médio. Em 2013, Giovana teve um desempenho satisfatório nas provas objetivas: conquistou 755 pontos. Neste ano, ela vai realizar o Enem novamente e pretende concorrer a uma vaga no curso de Medicina.
A experiência serviu para Giovana sentir o ritmo da prova e identificar seus maiores obstáculos. "Não é a mesma coisa que fazer um simulado. A prova em si não é difícil, mas cansativa. A prova de Humanidades era bastante complicada, com textos longos", conta. A rotina de estudos era em período integral. Ela ficava no colégio de manhã e à tarde, e ainda estudava em casa por cerca de uma hora. A dica de Giovana é tranquilidade e descanso. "É importante ir confiante de que estudou e sabe o que vai cair. Não adianta estudar poucos dias antes da prova", recomenda.
Já Sofia Franch vai buscar uma vaga em Arquitetura na edição do vesti bular deste ano e fez 702 pontos no Enem no ano passado. A dica da estudante também é resolver as questões com calma. "Quando se vai nervoso fazer a prova, é mais difícil", diz. A maior dificuldade de Sofia era com a Química. Neste ano, ela mudou o foco dos estudos e deu atenção a esta e outras disciplinas mais complicadas.
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Ter bom desempenho na pontuação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) exige organização e dedicação aos estudos. Essa é principal dica de quem já obteve o feito. A experiência de alguns desses competentes estudantes mostrou que, às vezes, o mais difícil não é saber a resposta, mas controlar o tempo e manter a tranquilidade para resolver as questões.
O estudante Cristiano Matsue, de 24 anos, tirou a 4ª melhor nota entre os candidatos que se matricularam pelo Sistema de Selação Unificada (Sisu) na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), no primeiro semestre deste ano. Ele passou em 1º lugar no curso de Engenharia de Computação, no campus de Pato Branco, com pontuação de 802.9 nas provas objetivas do Enem.
Para ele, que tem mais habilidade com as ciências exatas, a dificuldade era o tempo para responder as questões. "A prova de Português era muito extensa, não tinha muito tempo para resolver", diz. Diferente de outros candidatos, Matsue não teve uma rotina intensa de estudos antes das provas do Enem. Ele cursou por um período o mesmo curso na Unicamp e não fez cursinho antes do exame. "Estudei pouco, já tinha uma boa base do ensino médio", diz.
Cristian dos Santos, 17 anos, atingiu 816.8 pontos no ano passado e hoje cursa Engenharia Mecânica na UTFPR, em Curitiba. No terceiro ano do ensino médio, ele acompanhava as aulas pela manhã e, durante a tarde, participava de um curso especial oferecido pela instituição, com conteúdo focado em vestibulares e no Enem, o que costumava ser suficiente para o então candidato. "Eu não tinha uma rotina de estudo em casa. Quando sobrava tempo livre, estudava ou resolvia exercícios da apostila", conta.
A administração do tempo também foi um obstáculo para ele, que se dedicou mais às matérias específicas do curso escolhido. No processo seletivo do Sisu, as disciplinas específicas do curso têm peso maior na nota do que as demais. "Como eu queria estudar na UTFPR há muito tempo, estava focado em matemática, depois fiz a redação e a prova de Linguagens por último", diz. A estratégia, no entanto, resultou em pouco tempo para resolver as questões com tranquilidade.
Para os que vão utilizar a pontuação do Enem de outras formas, a melhor dica, segundo o universitário, é se dedicar principalmente na redação, em que o candidato pode ter uma nota de maior valor.
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