Arrasador, Atlético goleia o Figueirense e quebra tabu

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O Atlético Paranaense começou o Brasileirão 2007 fazendo história. Além de marcar o primeiro gol do torneio deste ano, a equipe quebrou um tabu em Florianópolis. Tido como freguês do Figueirense, o Furacão não teve piedade dos catarinenses e goleou: 6 a 3. Com um pouco mais de vontade, a vitória poderia ter sido ainda maior, tamanha a superioridade rubro-negra.

Mesmo fora de casa, os atleticanos jogaram com desenvoltura deste o início da partida, sem se intimidar com a torcida local, muito menos com o bom time do Figueira, que até começou equilibrando as ações, mas cometeu muitas falhas defensivas antes mesmo dos 15 minutos, quando o Atlético já vencia por 2 a 0.

Do lado atleticano, o colombiano Ferreira só não fez chover. Correndo pelo campo sem ser marcado, o meia fez ótimas jogadas, uma delas resultando em um dos gols de Pedro Oldoni, destaque ofensivo dos visitantes, com dois gols. Já Alex Mineiro, nas únicas duas chances que teve na partida, não perdoou. A facilidade proporcionou até mesmo ao atacante Dayro Moreno deixar o seu no final do jogo.

Na próxima rodada, o Atlético joga em casa diante do Internacional. Já o Figueirense vai até o Parque Antártica enfrentar o Palmeiras. Antes disso, na quarta-feira, a equipe catarinense encara o Botafogo pelas semifinais da Copa do Brasil.

Danilo faz o primeiro gol da Série A em 2007

A partida no Orlando Scarpelli começou eletrizante, como era de se esperar do jogo no qual o Figueirense, em ascensão, encararia o ataque matador do Rubro-Negro. E os catarinenses até mostraram um futebol muito bom do meio-campo para frente, assustando o goleiro Guilherme no primeiro arremate do confronto.

Mas o Atlético demonstrava uma disposição que costuma se ver apenas em jogos na Arena da Baixada. E tratou de mostrar o seu cartão de visitas com Danilo, que de cabeça aos 10 minutos, abriu o placar e fez o primeiro gol do Brasileirão. Dois minutos depois, Pedro Oldoni aumentou.

Apesar da adversidade, o Figueira seguiu tentando fazer o seu gol, mas a marcação falha no meio-campo, que não marcava ninguém, e os três zagueiros que só bateram cabeça durante o período em que estiveram juntos em campo, facilitavam a vida do rápido ataque rubro-negro, que deitou e rolou.

Ainda nos primeiros 45 minutos, Pedro Oldoni fez mais um, mas um gol de cabeça do Figueirense deixou a partida em aberto. O lance, aliás, demonstra que as bolas aéreas ainda tem de ser muito trabalhadas pelo técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão.

Cinco gols na etapa complementar movimentam o jogo

Animado pelo primeiro gol, os jogadores do Figueira voltaram motivados para o 2.º tempo, pensando em buscar o empate. E ensaiaram uma pressão logo no início, fazendo o goleiro Guilherme trabalhar. Mas logo veio um balde de água fria atleticano. Em um rápido contra-ataque, Ferreira passou para Alex Mineiro mostrar o seu faro de gol, em sua primeira clara oportunidade no jogo.

Logo na seqüência, o Furacão perdeu duas ótimas chances de aumentar, com Pedro Oldoni e Nei. Já o Figueirense se abriu ainda mais, mas pecou nas finalizações e nos passes errados. Com o domínio amplo, Vadão até começou a poupar alguns dos seus principais atletas, como Alan Bahia (que tinha cartão amarelo) e Ferreira, que deu lugar ao jovem Netinho.

A correria dentro de campo prosseguiu até o final, em meio a uma chuva de gols, um de Alex Mineiro, outro de Dayro Moreno para os atleticanos, e Ramon e André Santos descontando para os catarinenses. Mas o placar dilatado não sofreu maiores alterações, com um Atlético deixando a sua torcida empolgada para a seqüência da competição.

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