Ídolo da torcida do Atlético Paranaense, o volante Claiton tem caminho livre para voltar ao Furacão. Como já se esperava, e o jogador havia adiantado à Gazeta do Povo ainda em janeiro, a liberação do Consadole Sapporo-JAP no meio do ano foi confirmada e o jogador tem tudo para retornar ao Rubro-Negro, time no qual é um símbolo de raça e no qual possui o carinhoso apelido de "Predador".
A rescisão foi fechada nesta terça-feira no Japão, após Claiton pedir para retornar ao Brasil para tratar uma lesão no tendão de Aquiles do pé direito. Diante do período estimado de recuperação e com o contrato se aproximando do fim, o presidente da equipe japonesa, Yoshiaki Tanaka, aceitou a saída do jogador, que agora está livre para definir o seu futuro com qualquer equipe. A prioridade, como se sabe, é atleticana.
"Só não volto se o Atlético não me quiser. Se eu conseguir a liberação, darei prioridade ao meu retorno ao clube", disse Claiton, ainda em janeiro, à Gazeta. Na ocasião, o Consadole Sapporo não aceitou parcelar os US$ 150 mil (cerca de R$ 345 mil) que o Furacão pagaria pela vinda do volante. Conta a favor do time paranaense o fato de todo o contrato para o retorno do Predador já estar apalavrado, faltando apenas a confirmação do acordo.
A reportagem procurou Claiton para falar da sua saída do time japonês, mas o jogador não foi encontrado. Especula-se que ele deva chegar em breve ao Brasil e que se tratará com o diretor médico do Furacão, Edilson Thiele. Em viagem, ele não atendeu às ligações, mas outro médico do Rubro-Negro, Alexandre Cabral, diz que o problema de Claiton não é desconhecido dos atleticanos.
"É um problema crônico dele, já tratamos isso aqui na época em que ele foi nosso jogador", comentou, sem confirmar, porém, a vinda do Predador para tratamento.
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