O Coritiba perdeu a liderança, mas continua imbatível no campeonato graças aos gols de Alex no empate com o Santos.
No primeiro tempo o Coxa jogou melhor e poderia ter saído vitorioso com um pouco mais de sorte, inclusive do próprio Alex que perdeu excelente oportunidade e depois empatou com admirável toque de classe sobre o goleiro Aranha.
Na etapa final o panorama não se modificou apesar de Geraldo escalado pelo gol no Atletiba ter jogando mal e os alas Victor Ferraz e o estreante Iberbia muito irregulares. Chico acertou uma cabeçada na trave, mas em seguida Cícero marcou para o Santos, que tenta iniciar vida nova sem Neymar. E pela quantidade de chances perdidas, que transformaram o goleiro Vanderlei no herói do jogo, não será tarefa fácil fazer boa campanha sem o craque que foi para o Barcelona. A defesa coxa-branca ofereceu muito espaço e andou batendo cabeça em diversas jogadas de área.
Keirrison finalmente voltou e a dependência que a equipe tem de Alex confirmou-se no final com mais um golaço, assegurando a bonita sequência invicta.
Luz no túnel
Não chega a ser uma luz forte, mas pelo menos o torcedor atleticano conseguiu enxergar uma luzinha no fim do túnel depois da dedicada apresentação do time no empate com o Corinthians.
Novamente o Atlético jogou melhor do que o adversário. Saiu na frente com gol de Marcelo, que aproveitou primoroso lançamento de Paulo Baier. Cedeu o empate em erro de posicionamento da defesa, que deixou Alexandre Pato livre de marcação para o cabeceio. Everton acertou uma bola na trave e a esperada primeira vitória em casa não aconteceu.
A luzinha acendeu-se com a escalação lógica de Paulo Baier como titular, porém Vagner Mancini foi infeliz na opção por Marcão em vez do goleador Éderson.
O Furacão pressionou o tempo todo superando as dificuldades do gramado fortemente prejudicado pelo excesso de chuva que desabou sobre a cidade durante o domingo. O Corinthians não esteve bem na Vila Capanema.
Embalo
A goleada sobre o América-RN pode significar o esperado embalo do Paraná na classificação e para que esse fenômeno se materialize novo triunfo, frente ao Ceará, é imprescindível.
Que o Paraná vem apresentando melhor futebol do que com os treinadores anteriores é inegável, só que Dado Cavalcanti, como todo técnico, escala, define o sistema tático e faz as observações durante a semana, mas na hora do jogo quem dá as cartas é a própria equipe. O técnico tem, no máximo, 30% de participação direta no resultado da partida, daí a importância de um elenco com jogadores experientes e com capacidade de entender as dificuldades e superá-las com a bola correndo, independentemente das mensagens que partem do banco.
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