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Quando puniu com inaudito rigor o uruguaio Luis Suarez pela bizarra mordida aplicada no ombro do italiano Giorgio Chiellini, a Fifa provavelmente quis mandar uma mensagem de firmeza na tentativa de distanciar-se das suspeitas denunciadas nos últimos anos pela mídia mundial.

Afastado durante a Copa e dos próximos oito jogos da sua seleção e obrigado a ficar quatro meses longe de qualquer atividade ligada ao futebol, a dentada custou caro ao craque que foi contratado a peso de ouro pelo Barcelona. Tratou-se da mais dura punição aplicada pela entidade a atletas, porém nas atividades políticas e burocráticas o fair play é outro e a entidade hesita em reagir com a mesma firmeza.

De João Havelange a Joseph Blatter, passando por Ricardo Teixeira e outros cartolas de menor envergadura, a imprensa internacional não tem economizado tinta no levantamento de jogadas tramadas nos bastidores da federação que controla o esporte mais popular do planeta.

O jornal britânico "The Sunday Times" apurou recentemente que um ex-dirigente do Catar pagou o equivalente a R$ 11,1 milhões em propinas para assegurar o sucesso da candidatura do país como sede da Copa de 2022. A persistente névoa de corrupção que mancha a imagem do Catar colabora para que dirigentes e patrocinadores com os quais a Fifa mantém polpudos contratos aumentem a pressão contra a realização do Mundial naquele país.

Lamentavelmente os mal feitos praticados pelos cartolas provocaram ultimamente conceitos arranhados em contraste com o entusiasmo no proscênio das modernas instalações brasileiras onde as seleções disputaram partidas de alto nível técnico, com emoção e profusão de gols. Mas a alegria proporcionada pelos jogadores, invadindo as arquibancadas e os aparelhos de televisão com recorde mundial de audiência não isentam a Fifa de suas mazelas políticas.

Revelações

Enquanto o Coritiba foi infeliz nas contratações e tenta acertar o passo com pratas da casa que circularam o mundo, como Alex e Keirrison, e aposta na ascensão do zagueiro Luccas Claro, o Paraná pretende fazer caixa com a venda das revelações. Estão na lista tricolor o zagueiro Alisson, o volante Marcos Serrato e os atacantes Julio Cesar e Arthur.

Não é diferente o panorama no Atlético, clube que inovou no futebol brasileiro escalando o time sub-23 em dois estaduais consecutivos, mesmo ao custo da insatisfação dos torcedores que acompanham os times para vê-los campeões. Sem títulos há cinco anos o Furacão conta com os garotos para a realização de campanha satisfatória no campeonato em andamento. O meia Marcos Guilherme é a estrela da companhia, ao lado de Douglas Coutinho, Natham, Mosquito, Otávio e o "veterano" Marcelo. Mas a defesa atleticana continua uma peneira.

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