Desde a primeira rodada, o Coritiba vem sendo cantado em prosa e verso como o favorito à conquista do estadual e finalmente conseguiu confirmar todas as previsões.

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Vencedor do turno com dificuldades em final tumultuada com o Londrina, o Coxa desabou no returno, permitindo que o time alternativo do Atlético chegasse ao título, provocando mais uma decisão extra com o clássico Atletiba.

Ao empatar no Boqueirão, a equipe alviverde levou para o Alto da Glória todas as vantagens do regulamento, mas foi surpreendida logo no começo com o gol marcado pelos atrevidos garotos atleticanos. Daí em diante as coisas foram sendo colocadas em seus devidos lugares e, graças ao empenho de todos e à experiência de Alex – autor dos dois gols que registraram a virada no placar –, o tetracampeonato foi encaminhado no primeiro tempo.

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Na fase final, o Furacão desapareceu em campo, mostrando uma zaga confusa e nenhuma criatividade na meia-cancha. Observou-se apenas suor dos briosos jovens jogadores que representaram o clube com uma correria facilmente contida pelo sistema de defesa do adversário.

Mas nem duas bolas no travessão rubro-negro – com finalizações de Alex e Deivid – serviram para tranquilizar o inquieto técnico Marquinhos Santos que, de maneira insólita, invadiu o campo e tentou tirar a bola do atacante atleticano para evitar um contra-ataque. Acabou expulso de campo, completando-se a contenção dos ânimos mais exaltados com a exclusão do volante Zezinho após dura entrada no atacante Rafinha.

No geral, o Coxa foi amplamente superior e fez por merecer o triunfo, complementado por um gol quase ao apagar das luzes, dando início à grande comemoração da torcida coxa-branca.

Aos atleticanos ficou o consolo de que o time escolhido para tomar parte da disputa chegou até o limite dos seus recursos técnicos, mostrando-se heroico em algumas rodadas e revelando algumas opções interessantes para servir à formação principal que, de agora em diante, deve ser a única representante do Furacão com a responsabilidade de demonstrar o mesmo empenho e espírito de luta dos meninos de Arthur Bernardes.

Boa a arbitragem de Adriano Milczvski, confirmando que, se houver seriedade no departamento de árbitros, as coisas podem melhorar no delicado e contestado setor da Federação Paranaense de Futebol.

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LEC

O Londrina devolveu ao Operário o resultado de Ponta Grossa e, pelo regulamento, ficou com o título do interior. Foi um prêmio de consolação à equipe que mostrou o melhor futebol deste campeonato.