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Leandro Ávila não está conseguindo o mesmo sucesso alcançado na experiência anterior no comando técnico do Atlético. E o principal motivo é ter mantido o esquema tático requentado de Doriva: defesa vulnerável, meia-cancha improdutiva e Douglas Coutinho na reserva.

O desserviço prestado com os constantes anúncios da venda de Marcelo desestabilizou-o emocionalmente a ponto de torná-lo um peso morto no ataque atleticano. Nem o esforço e a forma mais ofensiva de jogar na etapa complementar livraram o Furacão de nova derrota, para um Goiás que vinha de cinco partidas sem vencer.

Um dos aspectos positivos da campanha era não perder para adversários que estavam na parte de baixo da classificação, porém o empate com o Bahia e o sacode de ontem no Serra Dourada serviram para deixar a torcida alerta, pois caberá a ela tentar recuperar o embalo do time na série de jogos marcada para este mês na Arena da Baixada.

Vida dura

Marquinhos Santos não teve tempo de festejar a reestreia vitoriosa no meio da semana e, ontem, amargou um zero a zero que mantém o Coritiba entre os últimos colocados no campeonato.

Mas deu para sentir a equipe coxa-branca com maior doação física em campo, intensidade e alguns jogadores rendendo mais, como Zé Love, por exemplo, que depois de longo e tenebroso inverno conseguiu jogar bem. A melhor oportunidade surgiu no final quando Martinuccio – sim, ele mesmo – serviu Keirrison à feição, porém lento para dominar a bola e finalizar permitiu a intervenção precisa do goleiro Victor.

Vida dura para o Coxa, que não pode se queixar do resultado afinal Tardelli acertou duas vezes na trave do goleiro Vanderlei.

Virada

O Paraná encerrou o turno da Série B no meio da tabela de classificação graças à virada obtida nas últimas rodadas quando somou nove pontos e conseguiu apresentar futebol de qualidade.

Sábado, na emocionante vitória sobre o América, em Natal, aconteceu o que previ: ao contrário de Fluminense e Atlético, Claudinei Oliveira soube armar a equipe de modo a equilibrar as ações na casa do adversário, anular a sua progressão ofensiva com marcação forte e ocupar bem os espaços aproximando-se da área em condições de marcar gols. No final saiu tudo de acordo com o figurino, mas durante o jogo o que se viu foi uma sucessão de jogadas bem tramadas dos dois lados, prevalecendo a melhor organização tática paranista e, é claro, a diferença de gols no placar.

As dificuldades no confronto na Arena das Dunas valorizaram o triunfo, o trabalho realizado pelo treinador e os jogadores superando o tortuoso momento administrativo-financeiro vivido pelo Paraná.

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