Na noite em que grandes clubes reverte­­ram a vantagem do adversário e seguiram em frente na Copa do Brasil – Corin­­thians, Botafogo e Flamengo –, a torcida paranaense experimentou frustração dupla com as eliminações de Atlético e Coritiba, equipes que não conseguem se firmar no cenário nacional.

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Maior foi o desencanto do torcedor coxa-branca com o fracasso do time que chegou ao Maracanã necessitando apenas administrar a classificação, mas o que se viu foram insegurança generalizada, recuo excessivo e, ainda por cima, prejuízo com a má arbitragem. Quanto ao árbitro, ele deve ser eliminado por falta de capacidade interpretativa dos lances ou, pelo menos, suspenso, afinal a profunda amizade entre os presidentes do Coxa e da CBF deve valer para alguma coisa.

Na decisão por pênaltis um desastre que nem Marquinhos Santos ou a melhor benzedeira do Juvevê conseguirão resolver diante do nível técnico sofrível do atual elenco alviverde. O Flamengo também falhou bastante, revelando um grupo danado de fraco, mas acabou ficando com a vaga.

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No retorno da flamejante massa rubro-negra à Arena da Baixada, com público bem menor do que se esperava – sinal de que a falta de um grande time poderá atrapalhar os planos de chegar aos 40 mil sócios –, pela desconcertante goleada sofrida em Natal e o vexame patrocinado pela diretoria do clube ao tentar proibir a entrada de jornalistas em missão profissional no estádio.

O jogo começou bem para o Furacão, que logo abriu a contagem e poderia ter ampliado não fosse a lesão de Cléo. Com a saída do avante, o time demorou a se encontrar, cedendo tempo e espaço físico para o América se recompor e, daí em diante, começou o drama do ataque contra defesa para a consagração do goleiro Andrey. Faltou maior entrosamento para o time de Leandro Ávila recompensar o apoio frenético da torcida.

Rodada

O Coritiba jogará com o Bahia, na Fonte Nova, clube onde Marquinhos Santos atuava antes de voltar. Tarefa difícil para a recomposição da equipe, que saiu estropiada do Maracanã, destacando-se a lesão sofrida pelo veterano Alex, frente a um adversário do mesmo nível.

Na Arena da Baixada, o Atlético tentará a reabilitação enfrentando o combalido Palmeiras e ambos estreiam novos treinadores: Claudinei Oliveira e Dorival Júnior. Júnior vem precedido pelo fato de ter contribuído com o rebaixamento de dois times no ano passado: Vasco e Fluminense, este salvo pela lambança produzida pelos dirigentes da Portuguesa.

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Claudinei pode representar o primeiro acerto da diretoria atleticana depois da intempestiva dispensa de Vagner Mancini. E o Paraná não tem o direito de reclamar, afinal, trabalhar ultimamente na Vila Capanema não tem sido exatamente um paraíso para os profissionais.

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