Depois de um primeiro tempo de futebol competitivo e ampla superioridade, na etapa complementar o Atlético cedeu o empate ao Cianorte. A saída de Harrison foi decisiva para a queda de rendimento do time que, por ser limitado no plano individual, vinha conseguindo se impor no esforço coletivo. O jovem meia encaixou bem com os atacantes Bruno Furlan, Bruno Mineiro e Ricardinho.
Sem perder mais tempo com os gringos, Juan Carrasco escalou o time ofensivamente e funcionou, pois os alas Pablo e Héracles estiveram em bom nível e Deivid foi participativo na execução do esquema tático definido pelo treinador.
Mas, no segundo tempo, a cada substituição feita pelo técnico uruguaio o Furacão foi diminuindo o ritmo e esvaziando a força ofensiva. Se bem que Edigar Junio que não se perca pelo nome perdeu o chamado gol imperdível por não se concentrar no momento da finalização.
Ficou evidente a carência do elenco que necessita de alguns jogadores com maior envergadura e, também, ficou claro que, uma coisa é começar a reformular o time de forma gradativa, fazendo ascender dois ou três novatos de cada vez para atuar no meio de craques experientes se possuísse uma base sólida e respeitada, que não é o caso do atual time atleticano. Outra coisa, como está acontecendo, é promover seis ou sete juniores, atirando sobre eles a responsabilidade de dar forma em uma equipe que vem se arrastando, há anos, em todas as competições.
Mas não deixou de ser um teste interessante para as observações de Juan Carrasco.
Teoria e prática
Mantendo a base da equipe pela quarta temporada consecutiva e contando com apenas dois técnicos no período, Ney Franco e Marcelo Oliveira coisa rara no tempestuoso e emocional futebol brasileiro , o Coritiba aproveitou o mote do recorde mundial de vitórias e lançou uma campanha motivacional propondo a união de todos em benefício do fortalecimento do futebol estadual: "Amo minha terra, torço pelo meu Estado".
Mas é necessário destacar que a teoria na prática é outra, tanto que o próprio clube, através do ex-presidente Jair Cirino, em 2009, esvaziou a Associação dos Clubes Profissionais do Futebol Paranaenses, ao renunciar para depositar apoio e confiança na administração da Federação. Agora, o Coritiba está em conflito com a entidade por conta do imbróglio do aluguel do estádio para o Atlético.
A campanha é bonita, mas para ser bem sucedida terá de contar com a união de todos os clubes e, sobretudo, mudar a mentalidade de todos os dirigentes.
Em campo, no sábado, o Coxa foi vitorioso mais uma vez, não encontrando nenhuma dificuldade para superar o Arapongas. Com um golaço de Lincoln no começo e uma certeira cabeçada de Emerson no final a torcida coxa-branca comemorou nova goleada na caminhada do tri.
Perseguição a Van Hattem agrava ataque à imunidade parlamentar no Brasil
Mudança na composição da Câmara vira queda de braço entre bancadas e decisão pode ficar com TSE
STF e as decisões sobre vínculo dos trabalhadores de aplicativos; ouça o podcast
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deixe sua opinião