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O Atlético conseguiu triunfar fora de casa depois de longo e tenebroso período de insucessos. E triunfou com categoria, pois soube suportar a pressão do Goiás com segura atuação da linha de zagueiros, procurou o gol nos contra-ataques e foi feliz marcando um gol em cada tempo.

O técnico Carpegiani ajustou bem a equipe, especialmente com a coordenação entre os três zagueiros e os alas Vagner Diniz e Paulinho, superiores aos jogadores que vinham atuando na posição. Vitor estabilizou a meia-cancha com Paulo Baier e Chico trabalhando bem e o ataque mostrou-se sempre perigoso.

O Goiás teve mais posse de bola e maior volume de jogo, porém pecou nas finalizações, apesar de ter acertado duas bolas na trave durante o primeiro tempo.

Foi uma partida disputada com intensidade e que contou com arbitragem segura, acertando na anulação do golaço de Bruno Mineiro porque o autor do passe, Alex Mineiro, dominou a bola com o braço.

O resultado foi muito bom para a campanha de reabilitação do Furacão que continua soprando forte, quando não é prejudicado pela arbitragem.

Coxa subindo

Finalmente Joinville transformou-se na verdadeira casa do Coritiba com a arquibancada colorida, quase sete mil torcedores e uma apresentação impecável no primeiro tempo.

O time coxa-branca poderia ter construído placar elástico pelo volume de jogo e pelas chances de gol criadas, mas elas se desfizeram nas mãos do goleiro Magrão, que há muito tempo vem carregando o Sport nas costas.

Com a vantagem do gol assinalado por Betinho, na etapa final o Coxa ampliou com Marcos Aurélio. Entretanto, cedeu espaço e proporcionou gás ao adversário que chegou a diminuir o placar no final. Nada, porém, que empanasse o brilho da equipe e pudesse ameaçar a merecida vitória.

Terceira via

A prepotência de Ricardo Teixeira tumultuou o futebol brasileiro no desrespeito demonstrado ao Fluminense, tratando diretamente com Muricy a contratação do técnico da seleção.

A diretoria do clube carioca jogou duro e fez o presidente da CBF pagar grande mico. Os dirigentes do Fluminense, dentro da pior tradição da cartolagem brasileira, fizeram pose de administradores mesmo quando todo mundo sabe que na terceira derrota consecutiva qualquer treinador, mesmo com contrato em vigência, é dispensado através do telefone, via de regra por um funcionário do clube.

Depois do descarte de Feli­­pão, através de sondagens du­­rante a Copa, e de Muricy, surgiu o nome de Mano Menezes, a terceira via para o anunciado trabalho de renovação do time nacional.

Para quem há sete anos era técnico do Iraty, chegar à seleção foi um grande salto na carreira de Mano Menezes. Ele não possui o currículo dos dois pretendidos, mas tem demonstrado eficiência nas últimas temporadas.

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