Certo, foi só um detalhe. Detalhe fatal. Um lance isolado no segundo tempo, o arremate a gol e a Chapecoense festejou muito o empate fora de casa. Mas o Atlético bem que poderia ter feito um pouco mais, além de se contentar com o 1 a 0 que vinha sustentando até aquele instante. Mas pensou pequeno, tentou segurar um resultado apertado contra o último colocado e deu no que deu: mais dois pontos perdidos em casa e a sensação de não estar fazendo muita força para encontrar um melhor caminho.
E a torcida, que acumula sofrimento a cada partida, mais uma vez pediu a saída do técnico Miguel Portugal, a exemplo do que já havia acontecido na partida amistosa do meio de semana, teste oficial do remodelado estádio para a Copa. Não que o espanhol seja o maior culpado pela situação atual do time, pois o material humano que lhe deixaram (permitindo a saída de alguns dos principais valores da boa campanha do ano passado) não é dos melhores. E como ele também não é lá essas coisas, as consequências são exatamente essas que assolam o time.
E que não se diga ser a distância de Curitiba o fator responsável por essa instabilidade técnica. No amistoso contra os reservas do Corinthians o jogo foi com casa cheia, torcida animada e a equipe também nada fez que justificasse outro placar que não o da derrota na sua festa de abertura.
E nada muda
Para o Coritiba continua valendo a mesma conversa: está jogando bem. Só que de nada adianta. Em Minas voltou a apresentar um futebol razoavelmente bem distribuído, correu duas vezes da desvantagem, mas o resultado, que é bom, mais uma vez não veio. E se nos primeiros momentos desse campeonato a defesa funcionava e o ataque negava fogo, de uns dias para cá a becaria também começou a fazer água. E como a linha de frente ainda não é lá essas coisas, os resultados são comprometidos.
A situação é complicada. São apenas três pontos em cinco rodadas, penúltima colocação. Muito pouco para o ativo de futuro, a projetar o que pode vir a ser a campanha quando a competição engrenar, depois da Copa do Mundo.
O técnico Celso Roth deu a entender ainda estar saneando problemas de seu antecessor. Será mesmo que Dado Cavalcanti fez um trabalho tão ruim assim?
Sem palavras
E do Paraná já não sei mais o que dizer. Quando se imagina a possibilidade de o time finalmente sair do chão, não decola de nenhum jeito. E a partida de sexta-feira, contra o Boa, foi daquelas de provocar dor de cabeça de tão fraca. De ambos os lados, que mereceram à todo pleno o 0x0 registrado no placar final.
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