Confira os gols da rodada no Campeonato Paranaense
LANCE A LANCE: Confira a ficha técnica e os principais lances do empate no interior
RESULTADOS: Saiba quem se deu bem na rodada do Paranaense
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Depois de oito rodadas, finalmente o Coritiba deixou uma partida sem sentir o sabor da vitória. Resultado negativo? Que nada. O empate do Coxa com o Paranavaí por 1 a 1, na noite desta quarta-feira, no Waldemiro Wagner, foi conquistado com muito suor e raça e, embora ponha fim aos 100% de aproveitamento, mantém a liderança isolada e confortável do Alviverde no Campeonato Paranaense.
Durante os 90 minutos, a iniciativa acabou sendo muito maior do Paranavaí, que sempre rondou o gol de Édson Bastos. Entretanto, como já fizera em outras jornadas, o Coxa se aproveitou da maior qualidade técnica para sair na frente em uma das poucas chances criadas, em uma bicuda providencial de Ramon. A vantagem no placar acabou atrapalhada pela expulsão de William, ainda no primeiro tempo.
Com um a mais e empurrado pela torcida local, era esperada a pressão do Vermelhinho. As defesas do arqueiro coxa-branca e as várias bolas na trave pareciam conspirar a favor dos visitantes, que esperavam trazer a oitava vitória seguida no Estadual, quebrando assim o recorde do clube em Paranaenses. Contudo, outra expulsão, desta vez de Jéci, prejudicou ainda mais o objetivo. Didi, já perto do fim, empatou.
O ponto trazido do interior esteve longe de ser um tropeço, e sim uma "vitória" pelas condições da partida. Ainda invicto e líder, o Coxa agora terá o seu primeiro clássico pela frente, contra o Paraná Clube, no próximo domingo. Espera-se que o jogo ocorra no Couto Pereira, tudo para coroar a boa fase. Já o Paranavaí joga no sábado em Curitiba, diante do Corinthians-PR.
"Bicuda à lá Dadá Maravilha" coloca o Coxa na frente no Waldemiro Wagner
"Não existe gol feio, feio é não é não fazer gol". Frase feita e famosa, ela ilustrou bem o gol solitário do primeiro tempo em Paranavaí. Lá ACP e Coritiba duelavam por objetivos distintos, ambos de olho na vitória, mas a maior qualidade técnica, como já ocorreu anteriormente no Campeonato Paranaense, daria a vantagem parcial ao Coxa na etapa inicial. O gol? Ah, ele foi ao melhor estilo Dadá Maravilha.
Foi o folclórico atacante, com passagem pelo próprio Verdão nos anos 80, que ilustrou o provérbio pronto e que outro avante, Ramon, utilizou para explicar o tento anotado aos 25 minutos. Após uma jogada particular de Enrico, o camisa 9 pegou na entrada da área e, sem espaço, tocou de bico, surpreendendo a defesa e o goleiro Vilson. "A gente toma a decisão em segundos, não tinha como bater de outra forma", justificou Ramon.
Salvo o gol e outras duas oportunidades criadas por Marcos Aurélio, o Alviverde pouco produziu no ataque. Iniciativa quem teve mesmo foi o Paranavaí, desde o início de jogo. Sem se intimidar contra o líder isolado do Estadual, o Vermelhinho mostrou um bom posicionamento e uma boa marcação, falha apenas no lance crucial do gol coritibano. No setor ofensivo, os donos da casa até marcaram, mas em condição de impedimento, e o tento não valeu.
As demais ocasiões em que o empate passou pelos olhos da torcida do ACP foram frustradas pelo goleiro Édson Bastos e pela pontaria descalibrada do time local. No placar, a vitória parcial era dos visitantes, mas no gramado o Paranavaí conseguiu outra "vitória": a expulsão do volante William, após carrinho por trás em Rogerinho, deixou o Coritiba com um a menos, o que já era um prenúncio de pressão na etapa final.
"Teremos que nos sacrificar para manter a vantagem e sair daqui com a vitória", resumiu bem o atacante Marcos Aurélio.
Segundo tempo de drama e pressão para o Coxa na etapa complementar
Povoar o meio-campo era a tática de Ney Franco para o segundo tempo, quando voltou com Fabinho Souza no lugar de Ramon. O ACP também voltou alterado, com a saída de Marcelo Peabiru e a entrada de Didi. Nos primeiros dez minutos, o Paranavaí insistiu em entrar pelo meio e facilitou os planos do Coxa, já claramente interessado em manter o 1 a 0 até o final, já que não apresentava força para contragolpear e chegar ao segundo tento.
Assim como na etapa inicial, o Vermelhinho teve um gol anulado por impedimento, o que revoltou parte da torcida, enquanto a outra continuou a empurrados os donos da casa. A partir dos 15, a partida virou ataque contra defesa. Édson Bastos fez algumas defesas importantes, enquanto as bolas que ele não poderia impedir de entrar terminavam sempre explodindo na trave. Tudo parecia ajudar o Coritiba a vencer a oitava seguida.
Possivelmente o Alviverde teria conseguido segurar a vitória, não fosse a expulsão de Jéci, aos 26 minutos. Com dois a menos ficou ainda mais difícil segurar a empolgação local. O ACP foi empurrado ainda mais os visitantes para o seu campo de defesa, e em uma tentativa de segurar a bola longe da sua área, o Verdão errou e cedeu o empate. Enrico perdeu bola e Didi, lançado em velocidade, tocou na saída de Édson Bastos.
Na bola parada, o Coxa ainda deu duas chegadas antes do apito final, mas o 1 a 1 prosseguiu até o fim.
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