Weggis, uma cidade no interior da Suíça com menos de 5 mil habitantes, entrou para a história do futebol brasileiro. Foi onde o Brasil se hospedou antes de viajar para a Alemanha para a Copa de 2006. Um lugar que se tornou símbolo da exposição exagerada dos jogadores, que ficou para sempre associado à frustrante campanha da equipe. O técnico Dunga costuma se referir àquela preparação como exemplo do que não fazer antes de um Mundial. Para 2010, quer tudo diferente, começando pelo hotel onde a seleção se hospedará em Joanesburgo - cheio de muros, cercas e restrições no contado dos jogadores com imprensa e torcedores. As medidas receberam o apoio de Carlos Alberto Parreira, o comandante do Brasil em 2006.

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"A seleção brasileira só pode ficar aqui com privacidade. O assédio em torno dos atletas é muito grande, há muitas distrações... Então buscar privacidade é uma necessidade prática, não simplesmente uma exigência do treinador," defendeu.

Em 2010 Parreira novamente não conseguiu blindar sua equipe como gostaria. O técnico da África do Sul elogiou a preparação do time, mas reconheceu que o local da concentração deixa a desejar neste aspecto. Os anfitriões estão hospedados em um hotel numa área nobre de Joanesburgo que não é fechado para a delegação.

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"Estamos sendo muito bem tratados e tendo todo conforto. Os funcionários são atenciosos, está tudo ótimo. Mas é claro que o ideal seria ter um pouco mais de privacidade também," explicou.